Os governos devem gastar no
mínimo R$ 2.243,71 por aluno da educação básica pública no ano de 2013. O valor
foi definido pelo MEC (Ministério da Educação) e publicado nesta segunda-feira
(31) no Diário Oficial da União. O montante representa um aumento de R$ 152,34
em relação aos gastos de 2012: R$ 2.091,37.
Esse valor é referente às séries
iniciais do ensino fundamental de áreas urbanas. As UFs (Unidades Federativas)
têm liberdade para investirem mais do que isso por aluno. Aquelas que não
conseguem atingir este patamar recebem complementação do governo federal, por
meio do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais de Educação).
A estimativa é de que sejam
investidos em educação básica R$ 116,77 bilhões em 2013, sendo que R$ 9,6
bilhões devem ser distribuídos aos Estados e municípios pelo Fundeb.
Para comparar
Os gastos com o ensino médio na
rede pública são baixos quando comparados aos custos da rede privada. No ensino
médio urbano, o Estado com a maior estimativa de gasto por aluno da escola pública
é Roraima, que deve despender R$ 4.395,23 por estudante durante todo o ano
letivo. Em seguida, aparece o Espírito Santo, com gasto anual por aluno de R$
3.870,35.
Nove Estados estão entre os que
menos investem por estudante nesta etapa de ensino, apenas R$ 2.692,45 por ano.
Enquanto isso, os pais chegam a
pagar R$ 3.253 ao mês para que os filhos estudem na rede privada em uma das dez
melhores escolas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011.
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