Seria uma data qualquer se neste 16 de julho não
fizesse o Sepe mais um aniversário de fundação. São completados 36 anos de
história e de lutas!
Criado em plena ditadura civil-militar – 1977 –, o
Sepe, ele próprio, é um marco histórico de transgressão e resistência. Forjado
desde o seu início na luta pela democratização do país, combateu vários
governos em defesa da Educação Pública e dos direitos dos trabalhadores.
São muitos os momentos que marcaram sua
consolidação como um dos maiores e mais combativos sindicatos do Estado.
Talvez, do País. E muitos contribuíram para isso.
Ficaram na memória (para além das fotos e outros
registros) as grandes concentrações da categoria que superlotava o Maracanãzinho,
o Sambódromo e a Concha Acústica da UERJ. Inúmeras foram as passeatas, atos
públicos, acampamentos e ocupações. Seria difícil datar e localizar tantas
ações e eventos acontecidos.
Na Carta Sindical emitida pelo Ministério do
Trabalho e Emprego, o Sepe/RJ representa “a categoria dos professores,
funcionários administrativos, orientadores e supervisores, ativos e
aposentados, das redes públicas de Educação do estado e dos municípios do
Estado do Rio de Janeiro”. Para além dessa representação formal, o Sepe/RJ tem
dado demonstração de luta e combatividade.
Passaram-se anos, e décadas. O Mundo mudou. Mudou
também o Brasil. E, com eles, o próprio Sepe e nós mesmos.
No momento em que multidões – principalmente,
jovens – tomam as ruas clamando e conclamando por mudança no mundo político,
seria também pertinente e oportuno avaliar “o Sepe que temos e o Sepe que
queremos”. Pois, não há crítica sem autocrítica.
No entanto, não seria essa uma obra para alguns.
Pois, sendo a construção coletiva uma das características mais consolidadas
neste longo percurso do Sepe, a todos e a todas cabem essa tarefa. Pelo menos,
aos que têm tido compromisso com essa causa.
Lembrando que, por essa causa, têm trabalhado
inúmeros colaboradores entre militantes e diretores – muitos anônimos, alguns
não mais entre nós.
Devemos nós, profissionais da educação, professores
e funcionários, ativos e aposentados, reafirmar hoje em dia o papel político do
educador, sua autonomia pedagógica e sua responsabilidade social. E continuar
Defendendo e combatendo toda sorte de arbitrariedade e descaso de governos.
Nós, educadores, devemos nos manter e perseverar na
luta por uma educação pública gratuita, democrática, laica, universal e de
qualidade social. Por uma educação libertadora, crítica e criativa, e inserida
na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.
Assim, poderemos continuar a entoar antiga e
consagrada palavra de ordem que marcou o Sepe nessa sua longa trajetória por
conquistas e vitórias:
“O Sepe somos nós, nossa força e nossa voz!”
Diretoria do
Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
Sepe - Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
End.: Alameda Casimiro de Abreu, 292 – 3º and. Sl. 8 – Centro – Rio das Ostras
Tel.: (22) 2764-7730
Horário de Funcionamento: Segunda, Quarta e Sexta das 09h às 13h; Terça e Quinta das 13h às 17h.
E-mail: sepe.riodasostrasecasimiro@gmail.com
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