No dia 17 de abril, quarta-feira, à noite, o Conselho
Deliberativo do Sepe/RJ se reuniu no auditório do Sindicato para avaliar a
paralisação de 72 horas nos dias 16, 17 e 18 do mês em curso e propor rumos à
Campanha Salarial de 2013.
Como de praxe, a reunião teve participação de
vários representantes de Núcleos e Regionais para análise e avaliação política
da situação da rede estadual de ensino, que vem sofrendo inúmeros e seguidos
ataques dos senhores Cabral e Risolia.
O quadro geral demonstrado pelos informes mostrou
que as diversas esferas do Poder - Executivo, Legislativo e Judiciário –
conjugam medidas e esforços que aprofundam o processo de criminalização dos
movimentos sociais no País.
Sendo assim, a “novidade” é que essas medidas, além
de atingir o âmbito funcional e salarial dos trabalhadores, procuram atingir o
próprio direito constitucional de organização sindical da classe trabalhadora.
Como exemplo, o Conselho apontou a tentativa de o
governo estadual infligir uma derrota judicial ao Sepe através de uma liminar
impetrada nos últimos dias cobrando elevada multa pecuniária. Não é a primeira vez que governos estaduais se
utilizam desse expediente para sufocar financeira e politicamente o nosso Sindicato.
As avaliações apontaram para a necessidade de se
avançar no movimento, mantendo o estado de greve e organizando um calendário de
luta que venha atender às expectativas da categoria e à pauta de reivindicações
já aprovada e divulgada.
Muito debatida foi a influência que a aplicação do
SAERJ nos dias escolhidos para a atual paralisação. Parte da categoria teria
sido “ganha”, aceitando e concordando com o projeto do governo, conforme
algumas avaliações feitas.
Enquanto isso, as “migalhas” continuam sendo
oferecidas para a categoria, seguindo a tática do conta-gotas:
“auxílio-alimentação”, “certificação” etc. e, agora, o anúncio pela mídia
comercial de um “aumento” entre 7 e 7,5%.
Foi bem alertado o fato de que o atual pano de
fundo nesta greve é a nova tentativa de o Executivo destruir o próprio
Sindicato, com poucas chances de o Legislativo servir de “proteção”, pois ele
também não tem histórico de defender o serviço público e os trabalhadores. Com
as poucas e honrosas exceções individuais.
O desafio maior é vencer a situação de “fio da
navalha” em que se encontra o movimento. Pois, ou o movimento avança para tentar
colocar o governo na defensiva, ou o governo continua atacando e impondo uma
derrota ao sindicato e à categoria.
Deste Conselho, pelo debate desenvolvido, ficou o
alerta máximo quanto ao ataque realizado pelos governos à liberdade e ao
direito à organização dos trabalhadores.
Cabral como Paes, Risolia como Costin, têm em comum
o projeto de derrotar os servidores públicos e, por consequência, o Serviço
Público. Para em seguida, concluir a “obra” de privatização e mercantilização
da Educação e dos demais serviços essenciais à população.
Deste Conselho Deliberativo, estiveram presentes os
diretores e professores Carlos Gusmão e Rosaldo Peixoto, representando o Núcleo
Rio das Ostras e Casimiro de Abreu.
Só a luta transforma a vida!
Diretoria do Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
Sepe - Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
End.: Alameda Casimiro de Abreu, 292 – 3º and. Sl. 8 – Centro – Rio das Ostras
Tel.: (22) 2764-7730
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