quinta-feira, 18 de abril de 2013

Sepe/RJ reúne Conselho Deliberativo da rede estadual para propor rumos à Campanha Salarial 2013. Núcleo presente



No dia 17 de abril, quarta-feira, à noite, o Conselho Deliberativo do Sepe/RJ se reuniu no auditório do Sindicato para avaliar a paralisação de 72 horas nos dias 16, 17 e 18 do mês em curso e propor rumos à Campanha Salarial de 2013.


Como de praxe, a reunião teve participação de vários representantes de Núcleos e Regionais para análise e avaliação política da situação da rede estadual de ensino, que vem sofrendo inúmeros e seguidos ataques dos senhores Cabral e Risolia.


O quadro geral demonstrado pelos informes mostrou que as diversas esferas do Poder - Executivo, Legislativo e Judiciário – conjugam medidas e esforços que aprofundam o processo de criminalização dos movimentos sociais no País.

Sendo assim, a “novidade” é que essas medidas, além de atingir o âmbito funcional e salarial dos trabalhadores, procuram atingir o próprio direito constitucional de organização sindical da classe trabalhadora.


Como exemplo, o Conselho apontou a tentativa de o governo estadual infligir uma derrota judicial ao Sepe através de uma liminar impetrada nos últimos dias cobrando elevada multa pecuniária.  Não é a primeira vez que governos estaduais se utilizam desse expediente para sufocar financeira e politicamente o nosso Sindicato.


As avaliações apontaram para a necessidade de se avançar no movimento, mantendo o estado de greve e organizando um calendário de luta que venha atender às expectativas da categoria e à pauta de reivindicações já aprovada e divulgada.


Muito debatida foi a influência que a aplicação do SAERJ nos dias escolhidos para a atual paralisação. Parte da categoria teria sido “ganha”, aceitando e concordando com o projeto do governo, conforme algumas avaliações feitas.

Enquanto isso, as “migalhas” continuam sendo oferecidas para a categoria, seguindo a tática do conta-gotas: “auxílio-alimentação”, “certificação” etc. e, agora, o anúncio pela mídia comercial de um “aumento” entre 7 e 7,5%.


Foi bem alertado o fato de que o atual pano de fundo nesta greve é a nova tentativa de o Executivo destruir o próprio Sindicato, com poucas chances de o Legislativo servir de “proteção”, pois ele também não tem histórico de defender o serviço público e os trabalhadores. Com as poucas e honrosas exceções individuais.


O desafio maior é vencer a situação de “fio da navalha” em que se encontra o movimento. Pois, ou o movimento avança para tentar colocar o governo na defensiva, ou o governo continua atacando e impondo uma derrota ao sindicato e à categoria.


Deste Conselho, pelo debate desenvolvido, ficou o alerta máximo quanto ao ataque realizado pelos governos à liberdade e ao direito à organização dos trabalhadores.


Cabral como Paes, Risolia como Costin, têm em comum o projeto de derrotar os servidores públicos e, por consequência, o Serviço Público. Para em seguida, concluir a “obra” de privatização e mercantilização da Educação e dos demais serviços essenciais à população.


Deste Conselho Deliberativo, estiveram presentes os diretores e professores Carlos Gusmão e Rosaldo Peixoto, representando o Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu.


Só a luta transforma a vida!

Diretoria do Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu

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