Centenas de profissionais compareceram hoje à
assembleia da rede estadual de educação (foto de Samuel Tosta) e ficou decidido
que haverá uma nova paralisação, dessa vez de 24 horas, no dia 08 de maio
(quarta-feira).
No mesmo dia 8 de maio, será realizada uma
assembleia, às 10h (local a confirmar), para decidir os rumos do movimento.
Após a Assembleia haverá uma passeata dos profissionais de educação até o
Palácio Guanabara, sede do governo do estado.
Foi decidido, também, que o estado de greve
continua - o que significa que uma greve por tempo indeterminado pode ser
aprovada na assembleia do dia 8 de maio.
A categoria realiza desde anteontem (dia 16) uma
greve de advertência de 72 horas, que termina hoje – as aulas, com a decisão da
assembleia, voltam ao normal a partir de amanhã (dia 19).
Neste momento, os profissionais de educação
realizam um protesto em frente à sede da Secretaria de Estado de Educação. Eles
reivindicam a abertura imediata das negociações.
Outra decisão da assembleia foi realizar um ato de
desagravo ao Sepe na ABI, no dia 3 de maio (sexta-feira), às 18h, contra os
ataques do governo Cabral ao sindicato. O sindicato vai convidar entidades do
movimento civil para participar.
As principais reivindicações da categoria são:
1) Piso salarial para os professores de cinco
salários mínimos (total de R$ 3.816,00, tendo como base o salário mínimo
regional no estado do Rio, que é de R$ 763,14) e de 3,5 salários mínimos para
as merendeiras, serventes, vigias e zeladores (funcionários administrativos das
escolas).
2) Fim das remoções dos funcionários
administrativos.
3) Fim do programa "Certificação";
4) Retirada da ação que multa o sindicato por
realizar greve (leia mais).
5) Efetivação dos animadores culturais;
6) Concurso público para professor e funcionário;
7) Eleições para direção nas escolas;
8) 1/3 da carga horária do professor para o
planejamento das aulas, como manda a lei federal;
9) Nenhuma disciplina com menos de 2 tempos de aula
em todas as séries.
Leia o calendário aprovado:
A partir do dia 24 de abril: vigílias diárias na
SEEDUC para tentar negociação e audiência com o secretário Wilson Risolia.
Dia 3 de maio – ato de desagravo ao Sepe na ABI, às
18h, contra os ataques do governo Cabral ao sindicato. Participação de
entidades do movimento civil.
Dia 4 de maio – Conselho Deliberativo da rede
estadual.
Dia 16 de maio – caravanas de vários pontos do
estado em direção ao Rio para protestar contra a política educacional do
governo Cabral.
Diretoria do Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
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