segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ato Público de Solidariedade à Luta do Povo Palestino




  

No dia 23 de novembro, sexta-feira, ocorreu  na Cinelândia, Rio de Janeiro, o ato público promovido pelo Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino – Rio de Janeiro e Niterói.




O Evento contou com a presença de representantes de várias entidades, inclusive do Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu. Além da população fluminense, neste tradicional palco de manifestações políticas no Centro do Rio de Janeiro.




Na ocasião, foi distribuído manifesto de apoio à resistência palestina, com o seguinte teor:

Barrar o Holocausto Palestino

Há mais de sessenta anos, Israel expulsou os palestinos de sua terra natal, ocupou seu território, destruiu centenas de aldeias e pequenas cidades, queimou e confiscou suas casas, saqueou seus bens, matou, torturou e mutilou milhares de pessoas. Diante dos massacres e ameaças de grupos terroristas judeus sionistas, os palestinos desarmados tiveram que abandonar seu país. Em maio de 1948, foi deportada cerca de 85% da população nativa da Palestina, na maior limpeza étnica da história. E nas terras desse povo espoliado, foi proclamada a fundação do Estado de Israel. Quando a ajuda de alguns países árabes chegou, a tragédia já estava consumada, e nada puderam fazer diante do poderio bélico sionista, apoiado e sustentado pelo imperialismo que defendia a fundação no Estado de Israel porque este passaria a funcionar como o guardião dos interesses dos EUA na dominação dos países árabes e no saque de sua maior riqueza: o petróleo.

O que restou ao povo nativo da Palestina são pequenos territórios ocupados por Israel: Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Mas Israel não admite que os palestinos fiquem sequer na pequena parte do território, como foi determinado pela ONU, e continua a ocupar propriedades palestinas e a demolir suas casas para estabelecer milhares de colonos nas terras mais férteis que possuem as fontes de água.

A política do Estado de Israel, para ficar com tudo o que pertence aos palestinos, é a do apartheid e de um genocídio lento e sem precedentes na história humana. Milhões de palestinos expulsos da chamada Terra Santa vivem na diáspora, espalhados por diversos países, aguardando a chance de retornar para sua terra natal. Os bombardeios sobre Gaza é a parte mais visível desse genocídio e mais um recado aos palestinos de Gaza para que morram quietos e não tentem resistir.

Pressionados pelos protestos populares, a maioria dos governos fazem discursos hipócritas, pedindo o fim da violência de ambos os lados, quando se trata de um ataque do quarto maior exército do mundo (Israel) sobre uma região pobre e a mais densamente povoada do planeta, cuja população tenta desesperadamente se defender com pequenas brigadas que a mídia vendida acusa de terroristas.

Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino – Rio de Janeiro e Niterói
http://somostodospalestinos.blogspot.com.br/


Diretoria do Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu

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