terça-feira, 17 de setembro de 2019

Rede Estadual: greve de advertência 19 de setembro

O SEPE convoca a categoria para estar presente no dia 19/9 na greve de advertência. Os profissionais da educação do Rio de Janeiro farão assembleia da rede estadual as 10h na ABI no Rio de Janeiro para debater reajuste salarial, defesa do plano de carreira dos ataques do governador, e defesa da manutenção dos direitos da nossa previdência. 
Organizar a resistência contra os ataques aos nossos direitos
Após oito meses de governo Bolsonaro não existe nenhuma dúvida sobre os retrocessos que o país vem passando. O neoliberalismo exacerbado implementado neste período gerou 13 milhões de desempregados no Brasil e a previsão de crescimento do PIB de 0,8%, o que demonstra a ineficácia dessa política. A meta de redução drástica do déficit fiscal apresentada pelo governo, significa o desmonte de todos os serviços públicos e a retirada de direitos da classe trabalhadora.
Além disso, o fim das políticas de proteção ambiental, geraram a atual devastação da Amazônia através de incêndios feito pelos grileiros. Os ataques aos direitos das comunidades indígenas que lutam pela demarcação de suas terras, é constante neste governo, que não respeita a constituição de 1988.
A Reforma da Previdência é o maior ataque aos direitos dos trabalhadores dos últimos anos, que fara a população trabalhar até morrer. Essa medida foi comprada por um parlamento corrupto que receberá 2 bilhões de reais em emendas parlamentares, em troca de seus votos favoráveis a essa reforma draconiana. Para isso, houve o corte de 926 milhões que saem do ministério da educação, e o MEC fez novos cortes de 5.600 novas bolsas de pesquisa da CAPES.
Os governos federal, estadual e municipal, não fazem política para resolver os principais problemas como os baixos salários dos profissionais da educação; a jornada excessiva de trabalho; o não cumprimento da lei de 1/3 de planejamento; as salas de aulas superlotadas de alunos; a falta de infraestrutura física das escolas; a má qualidade da merenda escolar; a falta de creches; a violência nas escolas.
Segundo o relatório da UNESCO de monitoramento global da educação, publicado no dia 24/10/2017: “(...) A responsabilização desproporcional sobre os professores quando se refere a problemas educacionais pode ter sérios efeitos colaterais negativos, além de ampliar as desigualdades e prejudicar a aprendizagem (...)”. Ou seja, os estudos sobre os problemas na área da educação caminham no sentido oposto a preocupação do novo ministro da educação, que responsabiliza os professores pelos problemas educacionais no Brasil.
Neste momento, percebemos que realmente estamos diante de um retrocesso sem precedentes na educação brasileira. O objetivo deste governo é disciplinar os alunos a obedecer, sem criticidade e sem reflexão teórica. Cabe aos sindicatos conscientizar, agitar, organizar e mobilizar a categoria contra as reformas neoliberais.
Precisamos construir uma ampla unidade entre os diversos setores da classe trabalhadora, grêmios e comunidade escolar, para garantir o direito aos alunos de escolas públicas ao ensino de qualidade. Seguiremos acreditando que só a luta organizada nas ruas mudará nossas vidas.
Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
 SEPE Rio das Ostras/Casimiro de Abreu - gestão só a luta muda a vida!

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