A coordenadora geral do Sepe Vera Nepomuceno conversou há pouco com o subsecretário estadual de Educação, Antonio Neto. Ela cobrou do dirigente se é verdade que a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) está contratando professores temporários para substituir professores grevistas. Neto negou à coordenadora que a Seeduc esteja orientando as metropolitanas e escolas para contratarem professores temporários. Ele afirmou que não existe nenhuma orientação por escrito ou verbal para as direções dos colégios agirem desta forma.
A coordenadora também citou algumas escolas que estariam ameaçando fazer isto, como a direção do Colégio Estadual Afonso Pena, na Rua Barão de Mesquita nº 499 (Tijuca). Na sexta-feira, o Sepe protestou em frente à unidade. O Sepe já alertou o governo que não aceitará esta atitude por parte da Seeduc. A greve é um direito dos servidores públicos e a contratação de professores temporários é uma retaliação aos profissionais em greve; o sindicato também já denunciou esta ameaça ao presidente da Alerj, deputado Paulo Melo.
Para o sindicato, é inadmissível que o governo possa ter alguma atitude retaliadora à greve em plena negociação salarial com o Sepe e com os próprios deputados, como está ocorrendo neste momento, quando uma proposta salarial do governador Cabral se encontra na Alerj para ser discutida e votada.
Orientamos a categoria a denunciar à direção do Núcleo do Sepe local qualquer retaliação à nossa greve. Lembramos que a própria legislação nos garante o direito de greve; o momento é o de unidade e mais pressão para conquistarmos nossas reivindicações.
Fonte: SEPE CENTRAL
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