Terminou sem acordo a Audiência Especial de Conciliação na 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio para discutir o pedido de liminar do SEPE contra o governo do estado para a devolução de salário descontado e abstenção de desconto dos demais dias paralisados desde o início da greve nas escolas estaduais, no dia 7 de junho. O governo não aceitou oficializar na Justiça (no próprio acordo entre as partes) as reivindicações, consideradas fundamentais para a categoria, vinculando com a reposição dos dias parados e da realização do SAERJ, o acordo entre as partes não ocorreu.
Desta forma, caberá ao juiz Plinio Pinto Coelho Filho julgar o pedido de liminar do sindicato. O juiz disse que assim que receber de volta os autos do processo, que estão neste momento com o MP, ele irá proferir sua decisão. O MP afirmou que devolveria os autos de forma célere.
Um dos motivos alegados pelo SEPE para exigir que o governo discriminasse no acordo o não desconto dos dias parados é que no primeiro governo Cabral houve o compromisso de não devolver os dias parados na greve que ocorreu ainda na gestão do ex-secretário Maculan - mas o governo descumpriu este trato.
Dia 05 de junho, os profissionais marcharam em direção ao Palácio para cobrar uma audiência imediata com o governador. A greve, que completa um mês de duração esta semana, só está se arrastando porque o governo não faz uma contraproposta justa e ainda desconta e reprime os profissionais de educação.
Todos à marcha, amanhã, com concentração às 9h no Largo do Machado.
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