terça-feira, 17 de março de 2015

Conversando com versos (117): "Que venturoso cárcere suave", de Ludovico Ariosto (1474-1533)




Que venturoso cárcere suave”



Que venturoso cárcere suave,
onde, nem por furor nem por despeito,
mas por ternura e amor, me tem sujeito
minha bela inimiga, em doce entrave. 

Há prisioneiros que, ao girar da chave,
se contristam. Eu rio, satisfeito:
não vê morte a esperança do meu peito,
nem juízes severos, nem lei grave, 

mas ternas acolhidas, mas ardente
liberdade de abraços, mas desejos,
palavras livres e risinhos loucos, 

mas doces beijos, dados docemente,
e mil e mil e mil e mil, mil beijos,
que, por mais que se contem, são bem poucos.


Tradução: Delson Tarlé



Fonte: Internet/ Clube da Poesia


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