Nesta quarta-feira, 26 de novembro,
ocorreu mais uma sessão legislativa onde os servidores foram ignorados e
desprezados, como em outras sessões. Até hoje, não receberam o justo e merecido
reajuste salarial. Com data-base por lei estabelecida em outubro, os servidores estão sem
notícias de qual será o índice a ser adotado. Isto, se vier a ser adotado. Ainda
não há luz no fim do túnel!
A Câmara Municipal de Rio das Ostras
tem primado pelo mutismo — fingindo-se de
morta — com raríssimas menções ao problema, quando um vereador da oposição
ou outra da situação "lamenta" pela (má) sorte dos servidores. E
param aí, nessa fingida lamentação.
Já o Senhor Prefeito,
que parece demonstrar pouca aptidão para o diálogo e negociação, se
especializou em "chorar miséria" em espaços públicos dos mais
diversos.Visa justificar a falta de investimentos e , implicitamente, o não
reajuste dos servidores, pondo a culpa numa suposta queda de arrecadação e na
má herança da gestão anterior.
Enquanto isso, a Casa Legislativa deixa de cumprir com o seu papel de defender a população, incluindo
aí os abnegados servidores municipais, que merecem melhor tratamento, com
valorização profissional e salários condignos.
Nesta sessão, se deu
um fato raro, exceção que confirma a regra: a aprovação de matéria de
relevância para a população. Em segunda votação (a primeira ocorreu em 25/11), foi aprovada a Lei nº1.875/2014 que "institui o sistema municipal de
atendimento socioeducativo, nas modalidades de medidas socioeducativas, de
liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade, destinado aos
adolescentes em conflito com a lei do município de Rio das Ostras. No
entanto, não houve qualquer discussão sobre a temática.
De responsabilidade da
Secretaria Municipal do Bem-estar Social (SEMBES), a partir de um trabalho
intersetorial, o Plano Municipal Decenal de Atendimento Socioeducativo atende uma
exigência da legislação federal, que deu um prazo até 14 de novembro de 2014 para que
todos os municípios e estados elaborassem os seus respectivos Planos.
Em Rio das Ostras, o
prazo foi cumprido, sendo que o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente (CMDCA) teve papel preponderante, atribuído e exigido por lei, de
análise e aprovação do referido Plano
Decenal. O Sepe local acompanhou, como observador, os trabalhos de apresentação
e aprovação final desse instrumento legal. Agora, é preciso sair do papel...
Só
a luta transforma a vida!
Diretoria
do Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
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