A Controladoria Geral da União (CGU) descobriu
fraudes e erros no uso de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), fundo que
redistribui entre estados e municípios mais de R$ 100 bilhões para melhorar o
ensino.
Fiscalizações realizadas em 180 municípios, entre
2011 e 2012, mostram que, em 73,7% deles, houve problemas de falta de
competitividade, direcionamento e simulação de processos licitatórios. Em 69,3%
dos municípios, foram detectados gastos incompatíveis com o objetivo do Fundeb.
E, em 25% deles, havia contratos irregulares.
Dos 180 municípios fiscalizados, 21,9% não
cumpriram a regra de destinar 60% dos recursos à remuneração dos professores, e
muitos pagavam valores abaixo do piso nacional do magistério. O relatório da
Controladoria também aponta falhas administrativas. Em 32% dos municípios
fiscalizados, houve movimentação de dinheiro fora da conta específica, e, em
92% dos casos, o dinheiro era depositado em aplicações financeiras enquanto não
era usado. O levantamento também mostra que metade dos Conselhos de
Acompanhamento do Fundeb visitados não acompanhava a execução dos recursos do
fundo, e 60% não supervisionavam o Censo Escolar, que define o valor a ser
repassado para estados e municípios.
Fundo não
tem órgão fiscalizador
A CGU alertou para a falta de um órgão responsável
por fiscalizar o Fundeb. Faz-se necessário o aperfeiçoamento da legislação com
vistas à definição de um órgão ou entidade federal que desempenhe as funções
(de fiscalização) , diz o texto. A Controladoria garantiu que continuará
realizando a tarefa, diante do aumento do percentual de irregularidades
detectadas , até que haja definição de outro órgão. O documento também descreve
fiscalizações realizadas pela CGU em 120 municípios e quatro estados, entre
2007 e 2009. Em 49 deles (40% do total), houve montagem, direcionamento e
simulação dos processos licitatórios . Em 28 (23%), foi verificada falha de
execução de contratos . Em 12 (9,6%), houve superfaturamento.
Constataram-se inconsistências na realização de
despesas e graves ocorrências de diversas irregularidades nos processos de
aquisições, o que demonstra incompatibilidade entre as despesas e os objetivos
do programa, bem como fragilidade no controle da aplicação dos recursos, o que
exige um aperfeiçoamento da legislação com vistas à fiscalização, monitoramento
e supervisão da aplicação dos recursos do Fundeb , diz o relatório da CGU.
Os recursos do fundo também foram usados em
desconformidade com a lei. A CGU destaca que, em 41,93% dos estados e
municípios analisados entre 2007 e 2009, foram efetuados pagamentos com
recursos do Fundeb fora das regras do fundo. Em 16,9% das unidades, foram
feitos saques de recursos na boca do caixa, o que dificulta a análise das
despesas. Além disso, em 59% dos entes fiscalizados, o dinheiro foi usado fora
do objetivo.
As regras do Fundeb determinam que pelo menos 60%
dos recursos sejam usados para pagar salários de professores. Segundo a CGU,
esse patamar foi atingido em 66% dos estados e municípios analisados. Em cinco,
ocorreram pagamentos com mais de 30 dias de atraso.
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