O que
ontem possuía encantos e nobreza,
Fruto
de séculos de pensamentos raros,
De
chôfre empalidece, murcha e perde o
[sentido,
Como as
gavinhas de uma partitura,
Em que
apagamos claves, sustenidos;
Desapareceu
de um edifício
O
centro mágico de gravidade,
A
gaguejar vacila, desmorona,
Num
eterno ecoar,
O que
tinha aparência de harmonia.
Assim
também um rosto
Velho e
cheio de sabedoria,
Que
idolatrávamos,
Amarrota-se
e, pronto para a morte,
Tremula
sua fulgurante luz espiritual,
Em um
jôgo lastimoso e erradio
De
rugas miudinhas.
Assim
também um elevado sentimento
Pode em
nossos sentidos, num instante,
Em
esgares transformar-se em dissabor,
Como se
há muito possuísse dentro de si
O saber
de que tudo apodrece,
Tudo
tem de murchar e de morrer.
E sôbre
êsse nojento vale de cadáveres
Se
estira dorido, e no entanto incorrupto,
O
espírito saudoso de fanais ardentes,
Combate a morte e torna-se imortal.
Combate a morte e torna-se imortal.
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