sexta-feira, 29 de maio de 2020

NOTA OFICIAL SEPE RIO DAS OSTRAS Em meio à pandemia somam-se as covardias, sobre a retirada da regência e auxílios durante a pandemia




No mês do trabalhador e em plena pandemia os professores de Rio das Ostras acordam no dia de hoje com cerca de 1000 reais a menos em seus salários. Somam-se neste valor os descontos de Regência, Alimentação e Transporte.
Esta opção do governo Marcelino de cortar novamente na carne do profissional da educação deve ser entendida pela categoria como um ataque frontal ao nosso direito à vida, às orientações da OMS de isolamento social, já que muitos terão que encontrar outras formas de equacionar as perdas e exige por parte dos professores uma ação contundente na defesa de seu salário integral.
Para isso é necessário resgatar aqui uma de nossas principais demandas salariais que é a Incorporação da Regência Já ao salário integral do professor. Lembrando que a incorporação da GAP foi fruto da luta dos profissionais da educação que obrigaram a prefeitura a abrir um processo de negociação com o SEPE.
Além disso, o desconto de Regência e Alimentação é simbólico e sintomático. Estamos trabalhando de nossas casas, com nossa internet e nossos computadores que não foram doados pela prefeitura, sem nenhum auxílio para um pacote de dados que suporte o nosso trabalho de pesquisa e produção de material didático. Não foi por isto aventado nenhum tipo de auxílio emergencial para a garantia do suporte necessário.
Ignora-se aqui que os profissionais de educação tem cumprido papel de sustentáculo de suas famílias em um momento em que grande parte da população está desempregada ou impedida de trabalhar pelo isolamento social e, por isto, estes cortes significarão dificuldades para uma gama extensa de nossa população.
Muitos professores indignados têm proposto a ruptura do isolamento social através de manifestações de rua. Sabemos que este sindicato na gestão Só A Luta Muda a Vida tem convocado historicamente importantes manifestações em defesa dos nossos direitos. Por entendermos, no entanto, que defender a vida é tarefa primeira da luta dos trabalhadores e que durante a pandemia o isolamento social é a medida mais eficaz para a contenção da COVID-19, o SEPE orienta à categoria dos profissionais de educação que busquemos outras formas de pressionar o governo que não a mobilização de rua.
Formas como Boicote às Apostilas e mobilizações na internet tem surgido como proposta dos profissionais da educação para pressionar a prefeitura a voltar atrás com mais esta medida desumana. Por isto, o SEPE apoiará o boicote organizado pelos profissionais e dará o suporte político e jurídico à categoria que neste momento busca formas de lutar enquanto luta para defender a vida.
Do ponto de vista jurídico, o próprio CNE propôs a realização de atividades pedagógicas complementares não presenciais durante o período de emergência, considerando ainda, a necessidade de atividades letivas, tais como projetos, pesquisas e estudos orientados, portanto, a manutenção das atividades com o aluno (regenciais).
Sabemos ainda que Rio das Ostras conta com um histórico de necessidade de pessoal, com sobrecarga de trabalho pedagógico em cima de seus professores, fato que corrobora para o não corte da regência, que de notório saber, compõe a maior parte salarial do servidor.
Portanto, concluímos que apesar da gratificação ter natureza eventual, tal caraterística não tem o condão de afastar sua incidência sobre os períodos de isolamento social dispostos pelo decreto municipal, visto a manutenção das atividades de classe, em caráter complementar, nas quais o profissional do magistério está presente eletronicamente com o alunado. Assim, o pagamento se faz devido quando da fruição daquelas, por referir-se a um profissional que exerce sua atividade em classe, hoje de forma alternativa e excepcional.
Isto posto, entendemos que o professor não pode sofrer redução remuneratória, mesmo durante o afastamento físico da sala de aula em virtude de um estado excepcional de pandemia, regulado pela própria municipalidade, fazendo jus ao percebimento da gratificação de regência de classe.
Convocamos a comunidade escolar a lutar junto aos profissionais de educação na defesa de seu salário integral! As nossas palavras de ordem que devem ser amplamente divulgadas são:
• Incorporação da Regência Já!
• Auxílio Transporte e Alimentação ou Auxílio Internet e Computador no mesmo valor!
DJ SEPE - INFORME DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA- GRATIFICAÇÃO DE REGÊNCIA - RIO DAS OSTRAS

Prezadxs,

Conforme comunicado na última Live (sexta-29/05/2020), realizada pelo Núcleo Rio das Ostras, o Departamento Jurídico ingressou com ação judicial visando a reparação dos danos causados pela retirada, de forma abrupta e injustificada, da Gratificação de Regência de Classe ocorrida neste mês na rede pública local.

Em nosso pedido, solicitamos o pagamento em até 48h dos valores suprimidos no mês e que o município deixe de descontar nos próximos meses em virtude das medidas de contenção do COVID-19 (home-office).

Fundamenta a ação o fato dos profissionais de ensino estarem exercendo atividade regular, de acordo com o PCCV e leis que regulamentam o GRC, preparando aula, lecionando e passando todo conteúdo imposto pela Secretaria de Educação Local.

Não obstante, os professores estão notoriamente trabalhando mais nesse período de home-office, vista a dificuldade no acesso às plataformas digitais, ausência de treinamento adequado, demanda elevada de conteúdo, preparação de aula etc.

Ou seja, os professores da rede estão em pleno curso de suas atividades, em efetiva atuação da docência e cumprindo a carga horária prevista no mês em atividade Home-Office (resolução SME – 29/2020, Circular SEMEDE/Sub.Ped.Ed. nº 431/2020 e orientação pedagógica da SME ), deixando claro a manutenção de todo dia-a-dia com seu colégio e sala de aula, contudo, em modalidade virtual.

Majora a ilegalidade o fato da ausência de comunicação prévia aos profissionais. Desta forma, os professores, com várias contas a pagar e manter o sustento próprio e de sua família, foram literalmente surpreendidos com o fato ao acessarem sua conta bancária a se depararem com metade do salário depositado.

Por fim, reforçamos nossos esforços para tentar minimizar os impactos gerados pela medida adotada pelos gestores municipais, lutando em várias frentes possíveis para garantir os direitos de nossa categoria.

Processo nº 0003655-67.2020.8.19.0068

Atenciosamente,
Luciano da Silva Barboza Coordenador Geral do SEPE de Rio das Ostras
DEPARTAMENTO JURÍDICO SEPE/RJ
Renato G L. Lima - Advogado

sexta-feira, 22 de maio de 2020

28-05 Plenária Virtual do SEPE Rio das Ostras 19h

Mesmo diante da maior crise sanitária dos nossos tempos, aliada a grave crise política e econômica, os governos não dão trégua aos trabalhadores, atacam nossos direitos e precarizam ainda mais a educação pública. Ao invés de proteção, ameaçam com cortes ao já defasado salário dos profissionais da educação e impõem um modelo de educação totalmente deslocado da realidade que, ao invés de promover a interação entre alunos e professores, acentua as desigualdades e exclui a maior parte dos estudantes. O SEPE Rio das Ostras acredita na organização dos trabalhadores, por isso, realizaremos plenárias virtuais, aproximando os profissionais da educação do seu sindicato para juntos discutirmos coletivamente a luta contra as opressões e ataques.

Para participar, basta enviar seus dados (nome, escola, cargo/função e telefone com whatsapp) para o email do sindicato (sepe.riodasostrasecasimiro@gmail.com) até dois dias antes da realização da plenária. No dia confirmaremos sua inscrição e enviaremos o link para que possa participar.

*OBS: no campo "assunto" coloque *"Inscrição - rede estadual"* (para a plenária desta rede) e para *"Inscrição - rede municipal"* (para a plenária desta rede).

sábado, 16 de maio de 2020

Movimento Solidário - Trabalhadores Unidos de Rio das Ostras


clique aqui e assista o vídeo

Fotos da entrega das cestas básicas

Clique aqui e leia matéria do jornal O GLOBO sobre a campanha

Clique aqui e leia a matéria do jornal O DIA sobre a campanha

Clique aqui e leia a matéria do portal RC 24h


Neste momento tão desesperador pra todos nós, precisamos cuidar uns dos outros.

Como?

📌 Ficar em casa para frear a disseminação do vírus; 🏘️

📌 Reduzir os impactos econômicos principalmente para os trabalhadores informais e famílias de baixa renda! 💸

👉🏿 Temos consciência que é necessário um movimento de solidariedade da classe trabalhadora para que muitas de nossas famílias possam se manter nesse período de quarentena. Sem apoio financeiro não é possível se resguardar em casa, não é possível pagar as contas, não é possível se alimentar e manter as medidas de higiene recomendadas!

👉🏿 Sendo assim, viemos aqui pedir para que você *faça parte dessa movimento solidário*, doando itens dessa *lista de alimentação e higiene* básica ou *ajudando financeiramente*! Qualquer ajuda é bem-vinda nesse momento de caos!

1 KG DE ARROZ
1 KG DE FEIJÃO
1 KG DE MACARRÃO
1 KG DE SAL
1 KG DE AÇÚCAR
900ML DE ÓLEO
1 KG DE CAFÉ
1 KG DE FARINHA
ENLATADOS (SALSICHA OU SARDINHA)
4 UN DE SABONETE
1 KG DE SABAO EM PÓ

📲 (22) 999407571 Natasha
📲(22) 981674231 Rayane

📌 Recolheremos do dia 23 ao dia 27 de março nas devidas residências para evitar aglomerações.

DOAÇÕES EM RIO DAS OSTRAS!!!




Estudantes da UFF de Rio das Ostras e trabalhadores assistidos pelo movimento solidário que tiverem dúvidas de acesso e cadastro ao AUXÍLIO EMERGENCIAL poderão contar com essa assessoria remota via Whatsapp. Projeto realizado pelo curso de Serviço Social e Magalhães Coelho Advocacia.

SEPE-RJ se reúne com a SEEDUC e ALERJ para discutir as questões da plataforma remota de ensino


A direção do SEPE-RJ esteve reunida no início da tarde desta sexta (15/05) com o secretário
Pedro Fernandes e deputados da ALERJ para tratar de questões relativas ao ensino Remoto 
adotado pela SEEDUC.
Foi a primeira reunião do SEPE-RJ com o Secretário de Estado Educação desde o início da 

Pandemia e, por conta disso, havia muitos temas acumulados. Participaram da reunião:
SEEDUC: Pedro Fernandes, Claudia Raybolt e Alan Marques;
ALERJ: Deputados Flávio Serafini, Waldeck Carneiro, Sérgio Fernandes e Márcio Pacheco

(Líder do Governo);
SEPE-RJ: Gustavo Miranda, Alex Trentino, Ângelo Jachelli Junior, Luiz Guilherme, 

Dorotéia Frota.
Pontos levantados pelo SEPE-RJ na reunião:
1) O SEPE-RJ ressaltou sua posição da não obrigatoriedade do acesso à plataforma do 

“Google Classrrom”;
2) Questionamos sobre a possibilidade de “falta”, caso o profissional não acesse a plataforma.
3) Registramos a importância da suspensão da contagem de dias letivos e a rediscussão 

do calendário, após a volta às aulas;
4) Cobramos a manutenção do pagamento de todos os auxílios;
5) Ressaltamos a necessidade da garantia do pagamento da GLP durante a quarentena;
6) Denunciamos as várias formas de assédio aos quais os profissionais de educação estão 

sendo submetidos;
7) Cobramos o acesso aos dados e um balanço da SEEDUC sobre o primeiro mês de conteúdo

online;
8) O SEPE-RJ cobrou um posicionamento do secretário sobre o ENEM.
Respostas da SEEDUC:

1) Em relação à obrigatoriedade de utilização da Plataforma Google, a subsecretária 

Cláudia Raybolt afirmou que os profissionais estão convocados, obrigatoriamente, 
a interagir com os estudantes, de preferência pela plataforma Google Classrrom. 
Ressaltou que a plataforma é a principal ferramenta, mas o professor pode procurar outros 
meios de contato com o estudante (Instagram, Facebook, whatsapp, etc) e orienta a que 
os profissionais façam um “diário de bordo”, no qual ele fará o registro sobre essas atividades;
2) Foi respondido pelo subsecretário Alan Marques sobre a questão da possibilidade de 

aplicação de “falta”, no MCF, que a questão não está clara, ainda, e que a Secretaria irá
 (até segunda-feira) distribuir uma CI sobre o tema. A SEEDUC, ENTRETANTO, AFIRMOU QUE 
OS DOCENTES QUE Não tiverem condição de acesso, devem enviar a justificativa para as
 direções de escola;
3)O secretário afirmou que o tema da computação dos conteúdos online, como dias letivos,

 está superado (nesse caso, se sustenta em decisões da Justiça, CEE e CNE). E que a 
intenção da SEEDUC é aproveitar as aulas remotas como aulas dadas, ou seja, dias letivos;
4) Sobre o pagamento de auxílios, o secretário afirmou que há uma orientação da 

Procuradoria para o corte dos auxílios (não pormenorizou que auxílios) e que a única 
saída é a aprovação do projeto de lei do Deputado Sérgio Fernandes que cria um 
“auxilio emergencial” em tempos de pandemia para substituir os que serão suspensos.
 O subsecretário afirmou que já no mês que vem (pagamento de maio, que será depositado
 em junho) os contracheques virão com desconto, caso o PL não seja aprovado;
5) Sobre a GLP, o secretário afirmou que não pode garantir o pagamento para aqueles 

profissionais que não comprovem interação com os estudantes, visto que estão sendo 
cobrados pela Procuradoria do estado para justificar o pagamento;
6) A subsecretária Claudia Raybolt afirmou que a SEEDUC não compactua com assédio e

 dispôs a construir uma circular para orientar as direções para ter sensibilidade frente 
as dificuldades dos profissionais. Para além disso, a SEEDUC se prontificou a responder
 os casos que chegam a ouvidoria do SEPE-RJ, ATRAVÉS DE UM CANAL INSTITUCIONAL 
COBRADO POR NÓS;
7) A SEEDUC não apresentou dados de acesso, mas afirmou que este está a “contento”. 

A Secretaria se comprometeu a apresentar os dados para o SEPE-RJ e para a ALERJ;
8) O secretário se posicionou pela suspensão do atual calendário do ENEM.
EM RESPOSTA, O SEPE-RJ REAFIRMOU:
A utilização da Plataforma Google Classrrom de forma obrigatória é impossível frente às

 dificuldades de conexão/tecnológicas de parte significativa da categoria, sem contar a
 não obrigatoriedade frente ao edital do concurso de ter na sua casa meios para acesso.
 Reputamos como insensível essa posição de obrigatoriedade, pois também não considera
 a condição de saúde dos educadores (inclusive psicológica);
Nesse sentido, o Sepe vê como desproporcional qualquer tipo de punição (funcional ou 

pecuniária) para aqueles que não acessarem. A categoria está há seis anos sem qualquer
 reajuste e vê seu poder de compra corroído pela inflação acumulada. O governo do 
Estado que não cumpre a lei do piso não pode prejudicar ainda mais a categoria;
O SEPE-RJ reafirmou que ao se computar os conteúdos online como dias letivos se estará

 ampliando a desigualdade na rede estadual. Que não é pontual a falta ou precariedade
 no acesso. E muitos estudantes não estão conseguindo acessar os conteúdos online e não
 receberam conteúdo por escrito. Por isso a pertinência de que esses conteúdos sejam
 suplementares. E complementou que nem os conselhos estadual e nacional de educação
 sinalizam a obrigatoriedade deste ensino e que a prática da deste ensino está se 
mostrando completamente ineficaz. Mostramos que num momento onde famílias e 
professores tiveram toda sua rotina modificada, cobrar obrigatoriedade em cimas das 
diversas realidades a partir da pandemia está fora de qualquer razoabilidade.
A PRÓPRIA UTILIZAÇÃO COTIDIANA DA PLATAFORMA QUE ESTÁ EM ANDAMENTO NOS TRAZ

 A CONFIRMAÇÃO DE QUE, PARA ALÉM DOS ESTUDANTES QUE NÃO TEM ACESSO A MEIOS
 TECNOLÓGICOS, UMA PARTE EXTREMAMENTE SIGNIFICATIVA DELES RECLAMA DO 
BAIXÍSSIMO APROVEITAMENTO QUE ESTÃO TENDO NESTE MODELO DE ENSINO REMOTO.
Sobre o pagamento dos auxílios o SEPE-RJ reafirma que esses são necessários e são,

 a rigor, o salário da categoria, que não recebe reajuste há seis anos. Isso vale para 
a GLP também. O SEPE-RJ reiterou a importância desta renda para os professores, 
na medida em que o governo não faz concurso não reajusta os salários. Ressaltamos 
que nenhum professor pode perder a GLP tendo ou não acessado a plataforma da Google
O SEPE-RJ reitera seu compromisso com uma educação pública de qualidade para os

 filhos da classe trabalhadora e continuará defendendo todo e qualquer profissional 
de educação que tenha qualquer prejuízo pelo não acesso a plataforma.
Nota do Sepe sobre a resolução n°5843 da Seeduc que trata da situação funcional 
dos professores
Apesar das mais diversas tentativas de diálogo com a SEEDUC sobre a eficácia da 
Plataforma “Google Classroom”, que se caracteriza pela comprovada impossibilidade
 de acesso pleno de alunos e docentes, o Sepe-RJ recebeu com profunda indignação
 a publicação da Resolução n° 5843, que trata da situação funcional dos profissionais
 da educação durante a quarentena.
O Sepe-RJ continua entendendo não haver obrigatoriedade de acesso. Contudo, a 

resolução normatiza a utilização da Plataforma Google Classroom para cômputo de
 carga horária de trabalho - a nosso ver, em contradição às funções dos docentes 
definidas nos editais dos concursos. A despeito dessa decisão arbitrária, o Sepe-RJ
 não economizará esforços para impedir que docentes que não acessarem a plataforma
 tenham prejuízo financeiro e funcional.
Além disso, de forma contraditória, a SEEDUC ainda não explicou os compromissos 

que assumiu com o Google, bem como não apresentou nenhum balanço de acesso do 
corpo docente e discente e da eficácia pedagógica dos conteúdos ministrados.
O Sepe mantém a ação na Justiça para suspender a contagem dos dias letivos durante

 o isolamento, e solicitou diretamente à própria Google dados sobre os acessos à
 plataforma.
Em outra frente somamos esforços ao movimento estudantil, organizando mobilizações

 de denúncia à plataforma.
O Sepe-RJ denuncia mais essa tentativa da SEEDUC de impor aos docentes a 

obrigatoriedade de acesso e a ameaça de aplicar falta aos profissionais; reafirmamos
 nosso compromisso com a educação pública de qualidade, com a defesa da saúde dos
 trabalhadores e com o fazer docente.
Dessa forma, iremos buscar os meios de pressão junto aos órgãos competentes, não

 renunciando aos meios jurídicos, para a imediata revogação da Resolução n° 5843.

terça-feira, 12 de maio de 2020

LIVE 11h NO FACEBOOK SEPE RIO DAS OSTRAS ABOLIÇÃO INACABADA - Por que os lutadores negros não reconhecem o 13 de Maio


CLIQUE AQUI ABOLIÇÃO INACABADA

Poesia CLIQUE AQUI Solano Trindade e relação com o mito da democracia racial

Por que os negros são os mais pobres no Brasil atualmente?

Neste 13 de maio de 2020 completa-se 132 anos da abolição da escravatura, um fato histórico, mas que não garantiu a integração do negro na sociedade, pois após a abolição os negros e negras não receberam nenhum tipo de indenização pelos séculos de trabalho escravo, ao contrário dos latifundiários que foram indenizados pelo governo federal.
A abolição da escravidão não garantiu nem casas para os negros morarem, os ex-escravos saíram das senzalas diretamente para o que se tornaria em pouco tempo favelas e periferias. Sendo assim, os negros foram historicamente condenados à marginalidade e negro se tornou sinônimo de exclusão social no Brasil. Por isso esse processo é entendido pelo conjunto do movimento negro como uma abolição inacabada.
Percebemos que atualmente a mídia dá pouca atenção para a questão da exclusão dos negros na sociedade. E quando a questão negra aparece contém erros sociológicos e históricos graves. O exemplo clássico foi à telenovela Sinhá Moça (2006) produzida pela Rede Globo.
História inventada
O conto fala dos momentos finais da escravidão no Brasil, colocando como a filha de um Barão de café tinha pena dos escravos e lutava pelo fim da escravidão. Assistindo a novela recria-se um clima de politização onde as irmandades repletas de jovens brancos advogados lutavam pelo fim da escravidão por bondade. A novela Sinhá Moça tenta apagar a luta dos escravos pela sua liberdade e coloca todos os méritos nos brancos bons das irmandades abolicionistas.
Personagens como a Sinhá Moça reconstróem uma Historia do Brasil falsa e inventada. Não é verdade que o fim da escravidão tem como eixo principal à solidariedade dos brancos para com os negros. A historiografia não deixa margens para duvidas sobre esses eventos históricos. O fim da escravidão é marcado pela luta do povo negro por sua libertação e principalmente pela pressão inglesa para acabar com a escravidão, pois havia interesse por parte dos ingleses em aumentar o mercado consumidor para consumir os produtos industrializados frutos da Revolução Industrial. Sendo assim, interessava aos ingleses o negro deixar de ser escravo para se transformar em um trabalhador assalariado.
Interesses econômicos atrás da Lei Áurea
Por outro lado, o fim da escravidão interessava também os senhores de engenho mais esclarecidos do oeste paulista, pois concluíram que o trabalho assalariado era muito mais barato que o trabalho escravo. O escravo doente era tratado pelo senhor de engenho que assim perdia dinheiro, o mesmo tinha medo da perda de mais dinheiro caso sua “mercadoria” escravo viesse a morrer. O capitalismo tinha uma proposta para resolver esta situação para o latifundiário, pois caso o trabalhador assalariado ficasse doente seria demitido tornando a produção mais econômica. Sendo assim, alguns latifundiários aderiram ao projeto abolicionista para aumentar seus lucros.
A História é muito diferente dos contos e os interesses econômicos capitalistas superam a suposta solidariedade de brancos para com negros. Entender esse processo é fundamental para combatermos o racismo em tempos atuais.
O motivo do protagonismo da luta pela abolição não estar nos negros na novela Sinhá Moça é para que a classe trabalhadora não se identifique e não perceba que a transformação da sociedade só ocorre através da luta de classes. Pelo contrario a intenção da novela conservadora é que os pobres assistam as mudanças da sociedade sem participação, deixando as mudanças para seus governantes, excluindo a ativismo dos negros no processo.
A data 13 de maio de 1888 e a aprovação da Lei Áurea não podem ser representadas pela falsa e inventada bondade da princesa Isabel, pois havia interesses econômicos muito claros em jogo. O movimento negro exige a valorização da luta dos negros por sua libertação e por isso não reconhece o dia 13 de maio (data construída pela elite branca) como o dia principal de luta dos negros.
20 de novembro
O movimento negro não se identifica com novelas como Sinhá Moça, a identidade negra e sua luta está presente em Filmes como Quilombo de Carlos Diegues de 1984, que conta à história de Zumbi dos Palmares como protagonista da luta dos negros.
A luta do povo negro se fez durante os mais de 350 anos de escravidão através dos quilombos, da religião afro-brasileira, da capoeira e da música negra, e isso se expressa na comemoração do dia 20 de novembro, dia da morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares, que morreu lutando pela libertação de todos os negros e negras. Por isso esse dia foi escolhido para se comemorar a Consciência Negra, representando a luta do povo negro por sua libertação e consciência da sua história no Brasil.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

NOTA SEPE RIO DAS OSTRAS SOBRE CONVOCAÇÃO DO CONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL

Na última nota do SEPE sobre o tema, publicada em 21 de abril de 2020, afirmamos: “Desde o dia 14 de abril de 2020, o SEPE orientou a categoria a solicitar informações formais através de email da prefeitura, mas até o momento a prefeitura não tem respondido nenhuma solicitação dos concursados convocados por escrito, não dando maiores informações de como entregar os documentos em plena pandemia. Por isso, orientamos a categoria a fazer todo o esforço possível para entregar os documentos no prazo, mesmo com a pandemia, porque o VII concurso pode ser questionado a qualquer momento na justiça, e isso pode acabar impedindo a posse. Para os convocados que não conseguirem entregar os documentos, esses profissionais da educação devem procurar a direção do SEPE, para pensarmos juntos soluções para este problema”.
Após diversas reclamações que chegaram até a direção do SEPE, ontem dia 05 de maio de 2020, o SEPE através do seu departamento jurídico ingressou como um pedido de informação e providências ao Ministério Público, que segue na imagem. Não se trata de um processo que impeça a convocação, pelo contrário nos queremos que TODOS os convocados assumam o mais rápido possível.
Estamos informando nesse documento ao Ministério Público, as dificuldades de alguns concursados convocados de outras cidades fazerem exames e entregarem e de tomar posse pelas dificuldades em transporte coletivo intermunicipal, pois muitos aprovados residem em outro município.
Outro grave problema é sobre os concursados tomarem posse e não entrarem em efetivo exercício. O SEPE defende que os novos concursados entrem em efetivo exercício fazendo as atividades complementares home office determinadas pela prefeitura durante a pandemia e que recebam seus salários.
A ideia de convocar os concursados, não coloca-los para trabalhar para só paga-los quando voltar às aulas presenciais é mais um absurdo dessa prefeitura. Os novos concursados que não possuem outra matrícula precisam ter renda durante a pandemia. Além disso, outros novos concursados que já possuíam duas matrículas em outras redes de ensino estão abandonando uma matrícula pública para assumir uma nova matrícula na prefeitura de Rio das Ostras, como determina a lei, e não podem ficar durante os meses da pandemia sem receber. Essa atitude da prefeitura só demonstra que o prefeito não esta preocupado com a vida das pessoas, mas sim com economizar algumas folhas salariais durante a pandemia, como já tinha demonstrado com a demissão dos contratados. Seguiremos atentos defendendo os direitos dos trabalhadores e acreditando que só a luta muda a vida. Assina direção SEPE Rio das Ostras.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

NOTA DO SEPE SOBRE O REPASSE DA MERENDA ESCOLAR AOS ALUNOS DA REDE MUNICIPAL DE RIO DAS OSTRAS.






No dia 08 de abril, a Prefeitura de Rio das Ostras divulgou nos seus meios de comunicação a liberação da verba federal do PNAE para o município, tendo o mesmo secretário de educação, em vídeo, afirmado que a Prefeitura conseguiu, por liminar, que as verbas da merenda fossem convertidas na compra de cestas básicas para distribuição aos alunos. Em vídeo, o secretário também anunciou que iria contratar uma empresa para fazer os kits de cestas básicas, provisionando que a distribuição seria nas escolas. O público alvo dessa ação, de acordo com a comunicação oficial da Prefeitura, seria aquele aluno de família que recebe o auxílio do programa Bolsa Família. As outras famílias seriam posteriormente procuradas por assistentes sociais, ainda segundo o secretário.
Chegamos no início do mês de maio e a Prefeitura ainda não sinalizou às famílias dos alunos da rede municipal qual a(s) data(s) de entrega das cestas básicas. Os alunos estão fora da sala de aula, há mais de um mês, e estão sem a alimentação ofertada pela escola, gerando uma significativa mudança na renda das famílias em maior vulnerabilidade social e econômica.
Para o SEPE - núcleo Rio das Ostras, a Prefeitura já deveria ter distribuído as cestas básicas ou algum outro tipo de auxílio para as famílias dos alunos da rede pública, dando prioridade aos trâmites necessários para executar o repasse. Mas não é isso o que constatamos, e estamos com mais de 30 dias sem aula na rede e nenhum calendário foi repassado ainda pelo Poder Executivo Municipal. Tendo em vista o grande número de trabalhadores com contratos suspensos e demitidos, no atual período da pandemia, o cenário se torna ainda mais preocupante e a garantia do acesso à alimentação oferecida pelas escolas é um direito que tem pressa. Em tempo, nosso Sindicato ainda defende que o atual governo municipal cumpra a lei que determina que 30% da merenda escolar seja composta por produtos da Agricultura Familiar. E mais, que parte dos itens dessas cestas básicas contenha alimentos produzidos por agricultores de Cantagalo, que também têm passado por muitas dificuldades de escoarem sua produção, sobretudo durante a pandemia. 
A demora com o repasse da merenda, somado aos atos antipopulares interpelados pela atual administração de Rio das Ostras, como a recente demissão de mais de mil contratados da área da educação, no atual momento de grande instabilidade no país, coloca o governo do prefeito Marcelino no alvo das nossas críticas e contesta a capacidade e vontade política do mesmo em realizar medidas institucionais suficientes para garantir aos trabalhadores e trabalhadoras os seus direitos. Exigimos que a Secretaria de Educação libere, ainda na próxima semana, o calendário de entrega das cestas básicas aos alunos da rede municipal, executando o processo até a primeira quinzena de maio.
Cabe informar que no dia 29 de Abril, o SEPE - núcleo Rio das Ostras esteve presente na reunião extraordinária do Conselho Municipal de Educação, que tinha como pauta o debate sobre os (des) caminhos do ano letivo para a rede municipal de Rio das Ostras.
          Dentre outros pontos levantados pelo Sindicato, foi cobrado pelos representantes um posicionamento do Poder Público sobre a situação da distribuição de cestas básicas e/ou auxílio alimentação aos alunos da rede pública municipal. Em resposta, o secretário de educação de Rio das Ostras, Maurício Henriques Santana, informou dificuldades no andamento do repasse, justificando que apenas 11% da verba para a merenda vem de fundo federal – PNAE, liberado para o município desde o início do mês de abril; além disso, a empresa terceirizada, responsável por executar a alimentação escolar, não teria condições de fazer os kits de cestas básicas e, assim, seria necessário contratar uma outra empresa. Segundo o secretário, o processo de licitação, apesar de lento, estaria em fase final.
Fato é que não podemos ficar mais de um mês com a verba da merenda parada, sem repasse algum às famílias. A fome não espera.

NOTA DO NÚCLEO DO SEPE DE CASIMIRO DE ABREU - DIA DO TRABALHADOR


DIA DO TRABALHADOR
01.05.2020

Hoje, Dia do Trabalhador, vamos homenagear todas e todos que, antes de nós, deram suas vidas para que a classe trabalhadora conquistasse direitos sociais e trabalhistas. De maneira intensa, desde a ditadura civil-militar de 1964, governos após governos vêm destruindo esses direitos e, em particular, o Governo Temer com a reforma trabalhista e o Governo Bolsonaro com a reforma da previdência.
Neste momento de pandemia da covid-19, nós, profissionais de educação estamos sendo atacados com propostas de Educação à Distância (EaD) e home office.
Companheirxs, não caiam nessa ilusão. EaD e home office a médio prazo trarão mais desemprego e maior precarização das nossas atividades profissionais. Fiquem atentos! Toda vez que a burguesia impõe uma nova tecnologia à classe trabalhadora, isso significa que a reprodução do capital se fará com menos trabalhadorxs.
Nos últimos dias, o Conselho Nacional de Educação (CNE) propôs que o uso do modelo EaD possa ser considerado como dia letivo. É importante que vocês saibam que CNE é controlado pelo setor privado de fornecedores de materiais didáticos. Sendo assim, a Educação Pública deixaria de ser um fim para tornar-se um meio para grandes lucros dessas empresas.
Educação se faz sem fins lucrativos; se faz de maneira presencial nas Unidades Escolares; locais de relações humanas, onde as pessoas se falam, se olham, se tocam, trocam informações, vivem experiências juntas, constroem relações. À distância nada disso acontece. À distância, a burguesia terá mais facilidade para explorar e oprimir a classe trabalhadora.
Tendo em mente estas questões, neste momento de pandemia não permitiremos que o prejuízo geral caia sobre os nossos ombros. Somos nós, trabalhadorxs, que produzimos as riquezas, logo, somos nós que devemos ficar com riquezas produzidas.

UNIDOS JAMAIS SEREMOS VENCIDOS

VIVA O DIA DO TRABALHADOR

VIVA AS/OS TRABALHADORAS(ES) DA SAÚDE NA LINHA DE FRENTE CONTRA O COVID-19 E CONTRA O DESMONTE DA SAÚDE PÚBLICA

VIVA TAMBÉM A/AOS TRABALHADORAS(RES) QUE ATUAM NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ESSENCIAS.

VIVA A EMANCIPAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA

NÚCLEO DO SEPE DE CASIMIRO DE ABREU
Sempre Juntos e Misturados

O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ