A próxima quarta-feira, 16/07, é uma data muito importante para todos nós que lutamos por uma educação de qualidade no Rio de Janeiro. Neste dia, o SEPE completa mais um ano em sua história. O ano de número 37 em uma linda jornada de lutas e vitórias.
Foram muitas assembleias e greves memoráveis, atos que reuniram dezenas de milhares de pessoas. Educadores juntos que mudaram o jeito dos governos lidarem com nossa categoria. A seguir um pouco da nossa história.
Fatos e fotos
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação se legitimou no dia-a-dia das lutas travadas pelos educadores do Rio de Janeiro. E a sua história revela um pouco dos passos que a categoria deu até conquistar legalmente seu sindicato.
Em 1977 era criada a Sociedade Estadual dos Professores (Sep), que, em 24/07/79 se fundiu com a União dos Professores do Rio de Janeiro (Uperj) e com a Associação dos Professores do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), criando o Cep -
Centro de Professores do Rio de Janeiro, uma entidade que se tornou referencial de luta e organização dos educadores fluminenses.
Década de 80 4ª Marcha em defesa da escola pública
O ano de1979 foi um marco na história do Sepe, quando conseguiu conquistar um piso salarial equivalente a cinco salários mínimos, numa greve considerada histórica para o movimento. Nesse período, o governador Chagas Freitas mandou fechar a entidade, mas não conseguiu calar nossa voz nem frear nossa ação.
Década de 80
Em 1986, novo marco na luta do sindicato.Em greve, 25 mil professores, no Maracanãzinho, conquistaram um plano de carreira que regulamentava o enquadramento por formação, progressão e controle, pela categoria, da aplicabilidade do plano. Em razão da exclusão dos aposentados nesse plano, surgiu a primeira comissão de aposentados do Sepe que, junto à direção do sindicato, ampliou a luta e conseguiu,
em 1987, a almejada paridade.
Em 1987, depois de várias discussões em anos anteriores, foi aprovada, no dia
30 de outubro, no terceiro congresso da entidade – a ampliação do quadro de
sócios, incluindo os demais profissionais de educação que não eram professores.
Assembleia da Rede
estadual
A entidade passou a se chamar, então, Cepe – Centro Estadual dos Profissionais de Educação. O novo Cepe, já em 1988, dirigiu a primeira greve conjunta do magistério e dos funcionários administrativos no Rio.
A partir de cinco de outubro de 1988, com a nova Constituição Federal, os
funcionários públicos passaram a ter direito à sindicalização.
Novo nome: o nosso Sepe
O então ainda Cepe realiza, em dezembro de 1988, sua primeira Conferência de
Educação, aprovando, a partir desta data, chamar-se Sepe – sindicato Estadual
dos Profissionais de Educação, decisão esta referendada no IV Congresso, em
1989. Hoje, possui todos os documentos necessários ao reconhecimento do seu
caráter sindical.
Atualidade
1998 - Passeata até o Palácio Guanabara
Desde quando unificamos nossa luta, enfrentamos muitos governos autoritários.
De Moreira Franco a Paes e Cabral, tudo o que conquistamos veio através de
muita luta. Com a união de todos nós educadores, continuaremos nas próximas
décadas a escrever a história do Sepe e da melhoria das condições de trabalho e
da qualidade de ensino da educação em todo o Rio de Janeiro. Juntos somos mais
fortes!
Diretoria do Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
Sepe – Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
End.: Alameda Casimiro de Abreu, 292 – 3º and. Sl. 8 – Nova Esperança – Rio das Ostras
Tel.: (22) 2764-7730
Horário de Funcionamento: Segunda, Quarta e Sexta das 09h às 13h; Terça e Quinta das 13h às 17h.
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