Professores e funcionários administrativos das escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro decidiram (fotos) em assembleia esta tarde em frente à Assembleia Legislativa (Alerj) continuar a greve, iniciada há mais de dois meses, no dia 7 de junho. A categoria decidiu realizar nova assembleia na sexta-feira, dia 12, às 14h, ainda em local a ser marcado. Até lá, os profissionais de educação continuarão em vigília na Alerj, acompanhando as negociações que estão ocorrendo no Legislativo estadual em torno das propostas enviadas pelo governador Sérgio Cabral. A categoria quer sensibilizar os deputados a incluírem emendas nos dois projetos de lei que melhorem o índice de reajuste proposto pelo governo (3,5%) e garanta a incorporação imediata da totalidade das gratificações do Programa Nova Escola.
Hoje, o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, disse à direção do sindicato que só votará as propostas a partir de um acordo no Colégio de Líderes da casa. Está prevista uma reunião amanhã pela manhã para tentar fechar este acordo. Durante toda a semana passada, a direção do Sepe visitou os gabinetes de deputados, tanto da bancada governista como da oposição, que se mostraram favoráveis à inclusão de emendas que aproximem a proposta do governo com as reivindicações da categoria.Uma comissão do Sepe também se reuniu hoje com a Comissão de Educação da Alerj para denunciar as ameaças que os profissionais grevistas têm recebido nos colégios, como a contratação de professores temporários no lugar dos grevistas.
O Sepe já alertou o governo que não aceitará tais medidas por entender que a greve é um direito dos servidores. Para o sindicato, é inadmissível que a Seeduc promova retaliações justamente num momento de negociação com o governo e com os próprios deputados.
Fonte: SEPE CENTRAL
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