Os
ataques aos direitos sociais promovidos por Temer receberam a devida
resposta em março. No dia 8 as mulheres foram às ruas contra Temer
e suas reformas machistas. Está cada vez mais claro que esse governo
é inimigo das mulheres porque propõe mudanças para pior nas
aposentadorias, pensões e nas relações de trabalho, o que impacta
ainda mais as mulheres, que são mais dependentes desses direitos e
ocupam postos de trabalho mais vulneráveis.
Dia
15, puxado por educadores de todo o Brasil, foi a maior mobilização
pela defesa de direitos desde o governo FHC. Os atos reuniram mais de
1 milhão de pessoas em diversas capitais e cidades do interior. A
força da mobilização foi sentida pelo governo, que em seguida
anunciou a saída dos servidores públicos dos estados e dos
municípios do projeto da reforma da Previdência, numa clara
tentativa de arrefecer a luta e dividir a oposição às reformas. A
resposta dos servidores se deu na maciça participação no ato do
dia 31 de março chamado pelas Frentes e Centrais Sindicais. Não
daremos nenhum crédito a golpista e nos manteremos ao lado dos
trabalhadores contra qualquer retirada de direitos!
O
SEPE participou de todos esses dias de luta na certeza de que a
unidade dos trabalhadores é a única forma de garantir direitos. Não
há expressão melhor da unidade da classe do que a Greve Geral, por
isso o Sepe convoca todos os núcleos e as redes municipal do Rio de
Janeiro e Estadual para aderir a Greve Geral paralisando suas
atividades no dia 28 de abril.
Não
aceitaremos perder nossos direitos conquistados durante anos de luta
pelas mãos de um governo ilegítimo e corrupto.
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