Hoje, dia 6 de dezembro de 2016, a Assembleia Legislativa do
estado do Rio de Janeiro iniciou a votação do pacote de maldades do governo
Pezão, que apenas ataca direitos de trabalhadores e os serviços públicos, numa
verdadeira afronta ao conjunto de servidores e à própria população. Cercada por
um forte aparato de segurança, fazendo a ‘casa do povo’ parecer mais um
presídio do que um parlamento, a ALERJ praticamente declarou guerra, impondo
uma forte repressão aos manifestantes, com policiais atirando bombas e balas de
borracha até mesmo das janelas da Igreja de São José, levando o caos às
principais ruas do centro da cidade em um período de confrontos que totalizou
mais de 5 horas de massacre.
O Sindicato Estadual de Profissionais da Educação do Rio de
Janeiro vêm a público para condenar veementemente a postura autoritária,
violenta e antidemocrática do governo do estado e da presidência da ALERJ, que
tentam impor um pacote impopular, sem debates com a população, e sem atacar os
verdadeiros problemas que levaram à crise como as isenções fiscais feitas para
os empresários e o dinheiro desviado pelo grupo de Cabral. Não apenas a prisão
do ex-governador vem descortinando um amplo esquema de corrupção, que envolve
diretamente seu sucessor Pezão, como as isenções fiscais bilionárias passam a
ser questionadas até mesmo na grande imprensa, que até então blindava esse
governo. Com o governo politicamente em frangalhos, não é possível que insistam
nessa afronta aos nossos direitos e no desmonte dos serviços públicos, de que a
população tanto precisa. Nós servidores públicos que atendemos a população no
seu dia-dia não podemos pagar pela crise econômica feita por esse governo.
A direção do SEPE convoca a categoria a paralisar as
atividades no dia 12/12 (segunda), com ato a partir das 10h, com a educação se
concentrando antes no "Buraco do Lume".
Conclamamos o conjunto dos servidores, através do Movimento
Unificado dos Servidores Públicos Estaduais, à construção urgente da Greve
Geral para barrar esses ataques. Somente com a união de nossas forças, e com o
apoio da população, é que teremos condições de impedir a votação do pacote de
maldades e reverter o desmonte dos serviços públicos.
Direção do SEPE-RJ
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