Hoje, 24/11/2015, o SEPE realizou
sua segunda audiência com a Secretária de Educação, Andréa Machado. A pauta
proposta pelo SEPE foi: 1. Reajuste salarial; 1/3 Planejamento (redução de 3
tempos para PII); Desconto em folha e liberação sindical; 4. Plano de Cargos
Carreiras e Vencimentos; 5. Eleição para diretor; 6. Terceirizados e limpeza da
unidade; 7. Calendário letivo.
Infelizmente os dois primeiros
pontos se tornaram informes porque dependem fundamentalmente da decisão
política do Prefeito Sabino. Sendo assim foi reafirmado pela Secretária de Educação
que não existe previsão para o reajuste salarial e que também não há previsão
para o ajuste de conduta da prefeitura que deveria reduzir em 3 tempos (de 16
aulas atuais para 13) a carga-horária do Professor II. Desde a posse da atual
gestão, o SEPE vem tentando abrir diálogo com o Prefeito que se recusa a
receber pessoalmente o nosso Sindicato. Achamos esta postura ARROGANTE DO
PREFEITO SABINO uma afronta à categoria dos profissionais da educação que EXIGEM
MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO e UM REAJUSTE SALARIAL (Previsto em Lei).
Nos pontos sobre PCCV, RECONHECIMENTO
DO SINDICATO ATRAVÉS DO DESCONTO EM FOLHA e LIBERAÇÃO SINDICAL a Secretária se COMPROMETEU:
1. Encaminhar o PCCV para a Câmara aprovar antes do término de sua gestão; 2. Agendar
uma reunião com o Procurador Dr. Eduardo para resolver a questão do desconto em
folha dos filiados ao SEPE; 3. Garantir a Liberação Sindical para a Coordenação
Geral do SEPE-RO após o término deste ano letivo de 2015, reconhecendo que a
mesma já deveria ter sido homologada desde Agosto de 2015, data do início da
atual Gestão Só a Luta Muda a Vida.
Sobre eleição para diretor, percebemos
uma mudança de postura da Secretária de Educação que afirmou que “está caminhando
para que isso aconteça”. Esta aparente mudança é fruto de uma pressão da
categoria que já existe no interior das escolas por mais democracia na gestão
escolar, entretanto não queremos isso para daqui há dois anos, QUEREMOS ELEIÇÃO
PARA DIREÇÃO JÁ. Só a Luta Muda a Vida e o que vai garantir a implementação da
eleição para direção será a mobilização permanente dos profissionais da
educação.
Nos deparamos, no último período,
com uma situação de calamidade: A falta de material pedagógico é rotineira na
educação de Rio das Ostras, mas chegamos ao limite de não haver papel higiênico
nas escolas. A empresa responsável pela limpeza, Mississipi, segundo a
Secretária Andrea Machado, não renovou o contrato, o que deixou as escolas numa
situação precária e insalubre. Isto é fruto da política neoliberal de
terceirizações que a prefeitura vem aplicando. O SEPE DEFENDE CONCURSO PÚBLICO
PARA TODOS OS PROFISSIONAIS JÁ, inclusive para Serviços Gerais e Merendeiras.
Com a terceirização, um profissional de limpeza custa para a prefeitura cerca
de 3.500 reais. Mas o dinheiro que chega ao profissional não chega a 1/3 disso.
O resto vira lucro para a empresa.
O SEPE SE POSICIONA CONTRÁRIO ÀS
TERCEIRIZAÇÕES E ORIENTA QUE PROFISSIONAIS QUE NÃO POSSUEM ESTA FUNÇÃO NÃO LIMPEM AS ESCOLAS.
O SEPE possui grande preocupação
com a formação pedagógica. Está construindo para o próximo ano espaços de
formação com grandes figuras da educação brasileira. Gostaríamos de trazer o
Reitor da UFRJ, Doutor em Educação, Roberto Leher, e outras figuras.
Solicitamos à SEMED o espaço da escola América Abdalla bem como a utilização
destes espaços como parte da carga-horária complementar. Ambas as solicitações
foram aceitas. Por isto vamos preparar junto à categoria para o início do ano letivo
de 2016 uma SEMANA DA EDUCAÇÃO DO SEPE.
Como ponto final da reunião explicitamos
o posicionamento do SEPE contrário aos sábados letivos e estaremos presentes na
reunião convocada pela SEMED para amanhã 18h30 na Escola Municipal Maria
Teixeira para defender mais esta demanda da categoria.
Venha construir conosco uma gestão de luta! Filie-se ao SEPE! Seja Representante
do SEPE na sua escola!
O SEPE poderia, assim que possível, publicar aqui no blog o PCCV?
ResponderExcluirNão entendo por que o poder público não prevê no PCCV a progressão horizontal quando o servidor da educação, independentemente de qual secretaria esteja servindo, não possa ter a contagem da progressão horizontal já que está a serviço da municipalidade!
Isso é previsto no plano de cargos de todas as outras categorias.