AOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DAS ESCOLAS
ESTADUAIS:
Foi aprovado na última assembleia da rede estadual
que vamos continuar nossa resistência contra a aplicação da prova do SAERJ.
Para que possamos continuar esta luta contra a
política educacional do governo do Estado vamos precisar manter o diálogo com
nossos alunos, responsáveis e com toda a comunidade escolar. E, para isto, são
necessárias algumas informações fundamentais:
1º- É preciso denunciar que menos de 3% dos
profissionais da ativa vão receber 2,5 salários a mais
da SEEDUC como “bonificação pelos resultados”.
2º-A SEEDUC pagou a bonificação de resultado apenas
para 14.497 profissionais de educação. Esse
número equivale a menos de 10% da categoria.
3º-Os aposentados, que trabalharam anos a fio,
muitas vezes em péssimas condições, não receberão essa gratificação!
4º- Os pensionistas, em torno de 30 mil famílias,
também foram prejudicados por este programa de bonificação, também não
receberão nada!
5º- Vários profissionais das escolas que se
iludiram, seja por causa dos baixos salários, seja pela necessidade de cumprir
com seus compromissos financeiros, trabalharam para cumprir as metas e, no
final, ficaram de fora dessa bonificação. Esse fato comprova que o projeto não
passa de enganação. O governo quer trocar reajuste salarial por uma política de
gratificação por desempenho. Alguns chegaram a trabalhar até de madrugada
digitando dados no “conexão educação” e não receberam o “bônus”. Ficaram de
fora da gratificação, o que comprova que o governo lançou um engodo para
enganar a categoria, trocando o nosso reajuste salarial pelos “prêmios” por
desempenho, como o Sepe já havia denunciado.
Meritocracia
não é sinônimo de qualidade e cria dentro das escolas uma lógica de disputa
e competitividade, jogando um profissional contra o outro!
A verdade é
que essa política meritocrática sempre vai deixar de fora a maioria dos
profissionais. Bonificação não é valorização salarial. E pode ser retirada a
qualquer momento! Queremos reajuste salarial para todos! O que o governo quer esconder e maquiar é que a grande maioria de
professores(as) continua a receber um salário miserável bem menor que dois
salários mínimos regionais que hoje está em cerca de 700 reais.
Por isso convocamos a categoria a dizer não a essa
avaliação autoritária que não leva em conta a realidade da comunidade escolar e
a formação dos alunos. Que tenta
mascarar a falta de investimento do governo do estado na educação da escola
pública. Uma avaliação que desvia verba pública para rede privada, verba que
deveria ser garantida para a escola pública que atende aos filhos dos
trabalhadores.
VAMOS JUNTOS
RESISTIR AO SAERJ!
Diretoria do
Núcleo Sepe Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
Sepe - Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
End.: Alameda Casimiro de Abreu, 292 – 3º and. Sl. 8 – Centro – Rio das Ostras
Tel.: (22) 2764-7730
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