Representantes do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) juntamente aos professores e alunos da rede municipal de Rio das Ostras se uniram em uma manifestação na última terça-feira, dia 27, em frente a prefeitura. O protesto, decidido na última assembléia, também incluiu a primeira paralisação dos profissionais de educação na cidade.
Os profissionais cobram a participação do sindicato na renegociação do plano de cargos e salários, que foi aprovado pela prefeitura, porém está em desacordo com os anseios da categoria. “O prefeito não respeita a educação, mas nós estamos aqui mobilizados para lutar pelos nossos direitos”, afirma a professora de português Ana Amélia Marcondes. Carregando placas com os dizeres “Plano de carreira justo e digno” e “A educação não quer surpresas”, os manifestantes esperavam por uma resposta da prefeitura, pois queriam uma reunião diretamente com o prefeito. O professor de história, Roberto Carvalho ressalta que os profissionais da educação em Rio das Ostras não são valorizados. “Estamos vivendo em um processo de insatisfação que vem se acumulando nos últimos anos. Há desrespeito pela categoria, por isso queremos mudar esse quadro e chamar atenção da prefeitura”, afirma.
Dando sequência ao ato público, os manifestantes formaram uma comissão representada por professores e coordenadores do Sepe, que entrou no prédio da prefeitura para solicitar uma audiência, porém foi anunciado que o prefeito Carlos Augusto não poderia recebê-los, pois tinha um compromisso marcado. “Isso é uma desculpa para não nos atender, porém não iremos nos desmobilizar”, disse a professora de artes Luciana Cavalcante. “Não entendemos porque o prefeito está mantendo essa postura intransigente de não dialogar com o sindicato. Só queremos melhorias para a educação que todos têm direito”, completa a professora de artes.Segundo a coordenadora regional do Sepe Guilhermina Luzia da Rocha, a rede municipal de Rio das Ostras inaugurou de maneira legítima um método de mobilização da categoria que foi a paralisação de 24 horas. “A posição do sindicato é de diálogo e de negociação. Iremos nos reunir novamente, pois não estamos contentes com esta situação. Faremos uma assembléia para discutir o que poderá ser feito a partir de agora e não iremos parar de protestar enquanto não houver esse diálogo conosco”, finaliza a coordenadora regional do Sepe.No momento a categoria e a direção do Sepe decidiram fazer um seminário neste sábado, dia 1º de outubro, na sede da Simpro de Macaé e Região (Sindicato dos Professores da Rede Particular). Nos seminários serão discutidos pontos como o plano de sargos e salários, além de firmarem as reivindicações dos profissionais da educação que aguardam uma audiência com o prefeito.
Matéria do Jornal Rio das Ostras News 29/09/2011
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