sexta-feira, 29 de julho de 2011

Congresso deve regulamentar férias de educadores em todo país



 
A recente atitude do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de fracionar as férias do magistério da rede pública de ensino reabriu um antigo debate sobre a regulamentação do direito de férias dos trabalhadores da educação básica, em especial dos profissionais do magistério. Estes, por sua vez, têm no calendário escolar a base para a organização do vínculo empregatício e, nas especificidades do exercício profissional, a necessidade de diferenciação de direitos trabalhistas e previdenciários, a exemplo da jornada máxima de trabalho de 40 horas semanais e da aposentadoria especial que reduz em cinco anos o tempo de contribuição e idade.


Atualmente, cada sistema de ensino organiza as férias de seus profissionais de acordo com o ano letivo. Porém, muitos insistem em não prever férias de 30 dias consecutivos, acrescido o período de recesso escolar no meio do ano, o que implicaria, no mínimo, em 45 dias efetivos de férias aos/às professores/as que exercem atividades de intenso desgaste físico e psíquico.


Por ocasião da aprovação da Resolução nº 2/1997, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, a qual fixou diretrizes para os planos de cargos, carreiras e salários dos profissionais do ensino fundamental, encontrava-se em debate, no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição que deu origem à EC 20 (reforma da previdência). À época, a CNTE apresentou estudos sobre as doenças relacionadas às atividades de magistério, cujo resultado significou a manutenção de direito à aposentadoria especial a todos os profissionais que lecionam na educação básica, bem como a orientação de férias anuais de no mínimo 45 dias no contexto das diretrizes de carreira.


Infelizmente, por pressão de gestores públicos, a nova resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB nº 3/2009), que versa sobre as diretrizes de carreira - contrariando orientação da CNTE e da própria relatora no CNE - não manteve a mesma previsão de férias contida na Resolução anterior, embora outros preceitos da recente normativa sejam de extrema importância para garantir as condições apropriadas de trabalho aos profissionais do magistério.


Encontram-se, neste momento, em tramitação no Congresso Nacional, alguns projetos de lei com a finalidade de assegurar as férias mínimas de 45 dias aos docentes - sendo 30 deles consecutivos e antes do início do ano letivo - e 30 dias para os demais trabalhadores da educação básica. A medida alia-se a outras ações (já em curso) que visam equalizar a atividade docente em todo país - desde a formação até a remuneração e a jornada de trabalho. E a CNTE atuará no sentido de fazer aprovar esses projetos, sobretudo em âmbito da LDB e das diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação (professores e funcionários), como forma de garantir o direito subjetivo de todo cidadão à educação pública de qualidade, bem como a efetiva valorização de seus profissionais.



SEPE - Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Assembleia da rede estadual, dia 01/08 no SEPE Rio das Ostras e Casimiro



O SEPE Rio das Ostras e Casimiro de Abreu realizará uma Assembleia da Rede Estadual nesta segunda, dia 01/08 às 17h em sua Sede.

Participe desta luta Companheiros e Companheiras!


                

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Seeduc informa que não descontará os dias de greve


A Seeduc informou há pouco em seu site que pagará normalmente os salários de junho, que começarão a serem efetuados em 2 de julho. Em um trecho da notícia, a Seeduc informa: "A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informa que, por decisão própria, resolveu efetuar o pagamento dos dias parados e anotados desde o início do movimento de greve (07/06). Os pagamentos no início de agosto, portanto, ocorrerão normalmente. Dos 51 mil professores regentes de turma, 542 (cerca de 1%) aderiram ao movimento."

O TJ suspendeu a liminar do Sepe que impedia o desconto nesta terça-feira, dia 26 de julho.

Os profissionais de educação realizam neste momento um Conselho Deliberativo Ampliado no SindJustiça para preparar a assembleia geral do dia 3 de agosto, que vai deliberar os rumos da greve.

A categoria está em greve desde o dia 7 de junho.



Fonte: SEPE CENTRAL


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terça-feira, 26 de julho de 2011

Justiça entrega decisão de corte de ponto ao Governo do Estado



Embora a Seeduc tenha divulgado que não recorreria na Justiça, o governo do Estado entrou com pedido de Suspensão de Execução da Liminar concedida pelo Juízo da 3º Vara de Fazenda Pública, processo nº 0181463-81.2011.8.19.001, que garantia o não desconto dos dias parados dos salários dos profissionais de educação, em greve desde o dia 7 de junho. O presidente do Tribunal, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, deferiu o pedido de suspensão sem prejuízo de reexame da matéria, processo nº 00 37323-54.2011.8.19.0000. Assim, a decisão de descontar ou não, agora, é unicamente do governador.

Portanto, está nas mãos do governo a viabilização do ano letivo. Caso os dias parados sejam descontados, não haverá reposição das aulas, pois não se admite trabalho sem remuneração, e o ano letivo para milhares de alunos da rede estadual não completará os 200 dias e 800 horas/aula estabelecidos pela LDB.

O Sepe entrará com pedido de Reconsideração dessa decisão e, caso não seja acolhido, entraremos com Recurso ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do RJ.

Para por fim à crise instaurada na Educação pela intransigência do governo, é necessário um amplo movimento exigindo negociação imediata. A sociedade fluminense já demonstrou o apoio aos educadores em greve. Mais de 20 mil pessoas manifestaram o apoio no abaixo–assinado e diversas pesquisas de opinião apontam apoio de mais de 80% da população.

O Sepe reitera a disposição de negociar a pauta de reivindicações e convoca toda categoria à assembléia no dia 3 de agosto na ABI (Rua Araújo Porto Alegre, nº 71/9º andar - Centro) em horário a ser divulgado.

A greve continua!



Fonte: SEPE CENTRAL


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Contracheques do Estado já foram corrigidos

No sábado publicamos no Blog que no sistema da Proderj os contracheques já estavam disponíveis e  que a maioria dos professores e funcionários da Secretaria de Educação tiveram descontos, contrariando a Ordem Judicial que confirmou a legitimidade da Greve da Rede Estadual.

Ontem à noite foi  possível consultar o mesmo contracheque e os tais descontos, depois de muitas reclamações e até nota da Seeduc confirmando o erro, foram apagados.

Já é possivel visualizar os contracheques sem os descontos. Verifique o seu.


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sábado, 23 de julho de 2011

Corte nos contracheques. Erro ou Intimidação?


Pela internet, os profissionais de educação do estado tiveram acesso aos contracheques relativos aos salários de junho e confirmaram que houve o desconto dos dias de greve na rede. Em muitos casos, os contracheques estão zerados. No jornal O Dia deste sábado, na Coluna do Servidor, a própria Seeduc informa que a folha “fechou antes de sair a decisão judicial” que impede o corte – decisão esta ganha pelo Sepe, no dia 7 de julho.

Segundo o jornal, a Seeduc informa que o erro será corrido a tempo de “todos os servidores (receberem o salário) normalmente no próximo dia 2 de agosto”. Ou seja, a Secretaria afirmou à imprensa que não haverá o corte.

De qualquer maneira, esclarecemos à categoria que qualquer desconto é totalmente irregular, pois descumpre a liminar ganha pelo sindicato na 3ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado. Esta liminar impede que o governo promova cortes no ponto dos profissionais de educação que estão fazendo a greve na rede estadual desde o dia 7 de junho.

A decisão foi proferida no processo nº 0181463-81.2011.8.19.0001, de autoria do juiz Plínio Pinto Coelho Filho, a favor dos profissionais de educação e, além de impedir os descontos dos dias parados, determina que seja efetuada a devolução, em folha suplementar, dos valores que porventura já tenham sido indevidamente descontados da categoria.A direção do sindicato informa que irá, no início da semana que vem, à Seeduc para esclarecer de vez o problema.




Próxima assembleia geral: 
3 de agosto (quarta-feira)

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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Conselho Deliberativo reúne mais de 200 pessoas no Sepe




O Conselho Deliberativo Ampliado da rede estadual se reuniu ontem na parte da tarde e lotou o auditório do sindicato. A decisão mais importante foi a manutenção do acampamento em frente à Seeduc. Diversas outras decisões de cárater organizativo também foram tomadas; e uma agenda diária de eventos no acampamento foi criada.

O Sepe vai participar do Dia Nacional de Defesa da Educação Pública, em 30 de julho, e incorpora como atividade principal desta data a Marcha organizada pelo Comitê Popular de Mobilização Critica aos chamados “Mega Eventos” (Copa e Olimpíada) que tem concentração marcada para as 10h deste dia, no Largo do Machado.

Aprovamos a realização de Panfletagens e Exposição de Faixas durante as competições dos Jogos Mundiais Militares bem como dos Jogos do Campeonato Brasileiro no Rio de Janeiro durante esse recesso.

O próximo Conselho Deliberativo Ampliado do dia 27 de julho, quarta feira, indicativamente, deverá ser no auditório da ABI para comportar o grande quantitativo dos presentes com maior grau de conforto. Depois deste Conselho faremos um ato no Iaserj com panfletagens e doações de sangue como parte da nossa luta conjunta de defesa do Iaserj como um patrimônio do servidor público estadual que deve ser valorizado.

Foi aprovado o Indicativo para que Núcleos Municipais e Regionais da Capital tentem fazer, caso possam de acordo com o calendário que deliberarem, as seguintes atividades públicas como atos, panfletagens, reuniões com a comunidade e assembléias locais até o final do recesso para continuar a campanha de mobilização da greve da rede estadual.

Na próxima semana, a Comissão de Negociação deverá comparecer a SEEDUC para tentar uma audiência com o secretario de Educação até o fim de expediente de um dia normal de trabalho esse atendimento; caso ele não ocorra para demonstrar nossa disposição de continuar a negociação durante esse recesso.

Próxima assembleia geral:
3 de agosto (quarta-feira)

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nota oficial do Sepe - porque somos contra o Saerjinho

Acampamento do SOS Educação em frente a SEEDUC


O Sepe esclarece a respeito da matéria veiculada pelo RJ TV 2ª Edição na última sexta, dia 15/7: as provas do Saerjinho são uma parte importante do Plano de Metas apresentado pela Secretaria Estadual de Educação e tem como um dos seus eixos a meritocracia. Isto significa que o resultado desta e de outras avaliações externas será utilizado para “premiar ou punir” professores e funcionários de acordo com o resultado das provas, estabelecendo uma lógica de remuneração variável.

Não somos contra a qualquer avaliação diagnóstica que tenha por objetivo identificar problemas no processo ensino aprendizagem para melhorar a qualidade da educação. O problema é que o Saerjinho é uma
avaliação classificatória
que pretende estabelecer salários diferentes de acordo com a produtividade de cada escola, desconhecendo que este sistema já deu errado em vários lugares como Chile, EUA ou São Paulo, por exemplo. E já deu errado aqui no Rio também com o Programa Nova Escola, que foi um tremendo fracasso.

Acreditamos que a educação é um direito de todos e dever do Estado. Estabelecer uma lógica produtivista na educação é esquecer que a escola não é fábrica, que a riqueza do processo educativo depende de muitas coisas além do esforço dos professores e funcionários, que não haverá qualidade na educação enquanto as condições de trabalho forem tão ruins que levam ao abandono de mais de 20 professores por dia.

Por último é preciso denunciar o que a SEEDUC esconde. O Plano de Metas (do qual o Saerjinho faz parte) pretende punir professores considerando até mesmo o número de alunas grávidas nas escolas. Se o número de alunas grávidas em uma determinada escola aumenta, o salário do professor diminui. Essa é a lógica da meritocracia: tentar culpar o profissional da educação por tudo o que acontece na escola.

Não boicotamos o Saerj para impedir um diagnóstico, pois nós profissionais da educação fazemos isso o tempo todo. Boicotamos o Saerj porque não podemos aceitar que a educação pública seja encarada como uma mercadoria vendida a preços diferentes dependendo das condições do “negócio”. Educação de qualidade é direito de todos!


Abaixo, citação do professor Luiz Carlos Freitas sobre o assunto


“Isso não significa que todas as escolas não tenham de ser eficazes em sua ação. Muito menos que as escolas que atendem à pobreza estejam desculpadas por não ensinarem, já que têm alunos com mais dificuldades para acompanhar os afazeres da escola. Ao contrário, delas se espera mais competência ainda. Mas os meios e as formas de se obter essa qualidade não serão efetivos entregando as escolas à lógica mercadológica. A questão é um pouco mais complexa. Deixada à lógica do mercado, o resultado esperado será a institucionalização de escola para ricos e escola para pobres (da mesma maneira que temos celulares para ricos e para pobres). As primeiras canalizarão os melhores desempenhos, as últimas ficarão com os piores desempenhos. As primeiras continuarão sendo as melhores, as últimas continuarão sendo as piores. Mas o sistema terá criado um corredor para atender as classes mais bem posicionadas socialmente, o que será, é claro, atribuído ao mérito pessoal dos alunos e aos profissionais da escola.”
(Luiz Carlos Freitas. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. in:Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 965-987, out. 2007.)

CALENDÁRIO DA GREVE:

Conselhos deliberativos:
19 de julho (terça), às 10h, no Auditório do Sepe CentralI;
27 de julho (quarta), às 10h, também no Auditório do Sepe CentralI;

Próxima assembleia geral:
3 de agosto (quarta-feira)

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Professores e funcionários de escola: A Greve da Rede estadual continua



                Assembleia 15 de julho: Professores e funcionários permanecem acampados 
                na porta da Secretaria da Educação

Os professores estaduais do Rio de Janeiro decidiram em assembleia, realizada na tarde desta sexta-feira,dia 15, permanecer em greve. Os cerca de 1,5 mil profissionais que se reuniram no Clube Municipal, na Tijuca, rejeitaram as propostas do governo feitas na quinta-feira em audiência com o Sindicato Estadual do Profissionais de Educação (Sepe). O paralisação teve início no dia 7 de junho.

A próxima assembleia ocorrerá dia 3 de agosto apenas, devido ao recesso nas escolas estaduais em julho. Até a próxima assembleia, ocorrerão dois conselhos ampliados da direção, que terão o objetivo de avaliar o andamento das negociações com o governo estadual. Mas, qualquer que seja o resultado das negociações no período do recesso, somente a assembleia geral do dia 3 de agosto é que pode decidir pelo fim da greve.

Segundo nota do sindicato, os profissionais de educação estaduais, logo após a realização da reunião, se dirigiram para a sede da Secretaria Estadual de Educação, no Centro do Rio, onde devem continuar reunidos. A categoria exige reajuste de 26%, incorporação imediata da gratificação do Nova Escola e descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos.

As principais reivindicações da educação estadual:

1)  Reajuste imediato de 26%;
2)  Descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos;
3)  Acerto do piso dos funcionários administrativos;
4)  Reajuste anual para toda a categoria;
5)  Incorporação imediata da gratificação do Nova Escola;
6)  Redução da carga horária dos funcionários administrativos para 30 horas;
7)  Devolução de R$ 50,00 retirados dos contracheques dos funcionários administrativos;
8)  Pagamento das dívidas de enquadramento;
9)  Suspensão do Projeto Conexão;
10)   Ato de investidura do animador cultural;
11)   Regularização das remoções de profissionais, licenças médicas e licenças sindicais;
12)   Retomada dos concursos para professores Doc II;
13)   Revitalização do Iaserj.



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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Audiência com o Secretário Risolia muda para gabinete de deputado



Fruto da pressão e da mobilização da categoria que tem conseguido o apoio de toda a população e, até mesmo de setores conservadores da mídia, que questionam a todo o momento o governo a respeito das denúncias dos profissionais sobre os baixos salários e a situação da educação estadual, o presidente da Alerj Paulo Melo telefonou ontem e anunciou que a audiência da tarde de hoje - que seria realizada na SEEDUC - foi transferida para o gabinete dele, na Alerj, a partir das 17h. Paulo Melo afirmou que intercederá pessoalmente junto ao governo estadual para que a negociação de hoje consiga avançar e que tentará conseguir uma contraproposta do governo para as reivindicações do sindicato e da categoria.
O Sepe já marcou para hoje um ato-vigília no acampamento da educação, na porta de SEEDUC, na Rua da Ajuda, a partir das 14h, para que possamos acompanhar os desdobramentos da audiência.
Centenas de profissionais continuam acampados na Rua da Ajuda desde a terça-feira, dia em que a educação estadual promoveu um ato no local e manteve uma ocupação do gabinete do secretário Risolia. Ontem á noite, os profissionais fizeram um arraial, com quadrilha e comidas típicas e com a participação de um trio de forró, vindo de Duque de Caxias, que animou a acampamento.


Clique nos links abaixo para ver, ouvir ou ler algumas reportagens sobre a luta dos profissionais de educação pela valorização da categoria.
Entrevista na Rádio Globo.
Matéria no Portal R7 da Rede Record.

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Professores permanecem acampados na porta da Secretaria de Educação


Cerca de 60 líderes grevistas dos servidores estaduais de Educação passaram a noite de terça-feira,dia 12 e a madrugada desta quarta-feira, dia 13 acampados em 15 barracas, na porta do prédio da secretaria, na Rua da Ajuda, no Centro. À tarde, houve tentativa de invasão ao prédio do órgão e confronto com a PM. A categoria foi recebida por representantes do governo, mas não houve acordo entre as partes.

Os professores prometem promover durante o dia aulas públicas à população, panfletagem e um arraiá para criticar o governo. A categoria está em greve há 37 dias e reivindica 26% de aumento a professores e funcionários administrativos."Não aceitaremos zero de reajuste como nos dois últimos anos. A greve para ser suspensa depende do governador", decretou Vera Nepomuceno, uma das coordenadoras do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe/RJ).

Nesta quarta-feira, a categoria pretende sensibilizar e ter o apoio da população. Eles realizarão uma panfletagem no Centro. Aulas públicas com temas como ética, coronelismo e direitos e deveres serão ministradas ao ar livre. À tarde está prevista a realização da paródia de um arraial junino com direito a fogueira e casamento, com objetivo de ironizar o governo e mostrar uma nova interpretação da situação vivida pela categoria.

Uma nova rodada de negociação está marcada para quinta-feira com representates do governo para discutir o impasse. Até lá, professores e funcionários administrativos permanecerão acampados na Rua da Ajuda. Uma assembléia geral da categoria está marcada para sexta dia 15 às 14h, no Club Municipal, na Tijuca.

Ainda segundo Vera Nepomuceno, a evasão na Educação no Estado do Rio de Janeiro nos últimos cinco anos foi de três mil profissionais. Segundo ela, motivos de doença e de abandono pelos baixos salários são os principaiscausas. Segundo o Sepe/RJ, professores com nível superior tem piso de R$ 765,66 e os demais E$ 680. Funcionários administrativos recebem R$ 433, mais gratificação de R$ 100.



O secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, e o secretário de Estado de Planejamento, Sérgio Ruy, receberam seis representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) no fim da tarde de terça-feira. Mais cedo, um grupo de, aproximadamente, 500 servidores invadiu o prédio administrativo do Governo, onde fica a Secretaria de Educação e acabou retirado pelo Batalhão de Choque.

Participaram do encontro subsecretário de Gestão do Ensino, Antônio Neto, o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, o subsecretário Executivo, Amaury Perlingeiro, entre outros representantes da Seeduc, além dos deputados Marcelo Freixo, Janira Rocha e Robson Leite.

Durante toda da reunião, pouco mais de 50 servidores esperavam pelo andamento da negociação, no 5º andar da Secretaria, enquanto outros 500 fazem vígilia na porta do prédio. A categoria exige além do reajuste de 26%; incorporação imediata da gratificação do Nova Escola; e descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos.

Calendário da Greve:

14/07/11 - quinta

Aula Pública
às 13 h Na Praça José Pereira Câmara - Centro - Rio das Ostras

15/07/11 - sexta

Saída da Van de Rio das Ostras para o Rio de Janeiro
11:00 h Na Praça José Pereira Câmara - Centro - Rio das Ostras

Assembleia
às 14 h no Club Municipal no Rio de Janeiro



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terça-feira, 12 de julho de 2011

Ato 12 de julho: Categoria ocupa sede da Secretaria Estadual de Educação

Professores ocupam Sede da Secretaria de Educação. Foto: G1

Professores deixam a Sede da Secretaria de Educação. Foto: G1

Professores de Rio das Ostras participaram do protesto. Foto: Leandro Barros


Professores aguardam dentro da Secretaria de Educação desde 13:30 h desta terça, dia 12. Foto: SEPE Central

 

Cerca de 100 profissionais de educação das escolas estaduais ocuparam neste momento a sede da Secretaria Estadual de Educação, na Rua da Ajuda, Centro do Rio. Em torno de 500 profissionais estão em frente à Secretaria, do lado de fora, aguardando as negociações. PMs do Batalhão do Choque jogaram gás de pimenta nos professores e funcionários. O carro de som do sindicato está no local e a situação é tensa.

A categoria saiu em passeata da Alerj até a sede da Secretaria logo após a assembleia que decidiu pela continuação da greve, iniciada dia 7 de junho. A próxima assembleia será sexta, dia  15, às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca.


Os profissionais decidiram ocupar a sede da Secretaria de educação para exigir uma audiência imediata com o secretário Wilson Risolia. O secretário já avisou que vai se reunir com o Sepe ainda hoje.Segundo o coordenador geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) e líder do movimento, Danilo Serafim, o secretário Wilson Risolia vai receber três membros da comissão dos professores. O encontro foi confirmado pela secretaria estadual. Um grupo de professores já se encontra reunido com o subsecretário.

Os professores ocuparam o prédio da Secretaria estadual de Educação, no Centro do Rio, no início da tarde desta terça-feira (12), deixaram o prédio após cerca de 10 minutos. Na tentativa de conter os manifestantes, policias do Batalhão de Choque entraram no prédio e jogaram spray com pimenta no grupo. Algumas pessoas ficaram com alergia nos olhos.


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